Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar a agência de elementos não humanos, como os equipamentos fotográficos, na consolidação de uma estética caracterizada por ruídos e falhas, denominada aqui de estética da precariedade. Tal estética marca a produção fotográfica do artista checo Miroslav Tichý (1926-2011)MIROSLAV Tichý: Tarzan retired. Direção: Roman Buxbaum. República Checa, 2004 (32 min).. Suas fotografias, singularizadas por falta de nitidez, ruídos e deterioração física, decorrentes de um processo fotográfico artesanal e peculiar, servem de estudo de caso para analisar a ingerência de elementos não humanos na configuração dessa estética da precariedade.
Palavras-Chave
estética da precariedade; agência dos objetos; fotografia de baixa fidelidade; Miroslav Tichý; fotografia contemporânea