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An alkaline single-cell gel electrophoresis (comet) assay for environmental biomonitoring with native rodents

A mais importante vantagem do Ensaio Cometa é a possibilidade do seu uso em qualquer organismo e tipo celular. Além de ser barato e rápido, se obtem resultados em poucas horas. Devido a isto é que ele vem sendo recomendado como teste inicial para monitoramento genotóxico ambiental. Neste trabalho investigaram-se adaptações na técnica para trabalhos de campo, com o uso de roedores endêmicos de região de mineração de carvão. O organismo utilizado foi o Ctenomys torquatus, capturado em duas diferentes áreas: Pelotas (região sem mineração de carvão-controle) e Candiota (zona de mineração de carvão). Foi coletado sangue periférico de 18 roedores, que após marcação foram liberados. O sangue foi protegido da luz e mantido sob refrigeração, e processado in loco. As concentrações das agaroses e as condições alcalinas de lise e eletroforese foram modificadas a partir das metodologias sugeridas pelas revisões existentes. As amostras restantes foram mantidas em RPMI 1640 (1:10) (4ºC) e pela nossa experiência podem ser utilizadas por até 4 dias. Foram analisadas 50 células por animal. As células foram classificadas de 0-4, segundo seu grau de lesão, além de serem medidas em unidades arbitrárias. Foi demonstrado aumento significante no nível de dano do DNA no grupo de Candiota (P < 0,05 - teste t), quando comparado com Pelotas. Ainda se demonstrou correlação entre o índice de danos e as medidas celulares. Estes resultados, neste estudo piloto, indicam que o carvão induz efeitos no DNA que são detectáveis através do Ensaio Cometa, o que indica a viabilidade deste teste para o biomonitoramento ambiental.


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