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Seeds of revolt. Intergenerational relationships in rural KwaZulu, South Africa* * Thanks to Umhlabuyalingana’s people for their hospitality and participation in my research. Thanks also to The Centre for Communication, Media and Society, University of KwaZulu-Natal, Durban, for hosting this research. The research has been realized within the PhD School of Human Sciences of University of Turin. It has been funded by MIUR, Italian Ministry of University and Research and supervised by Cecilia Pennacini, Roberto Beneduce e Simona Taliani. Thanks also to sundry colleagues and professors for their contributions to this work.

Resumo

O papel social dos jovens, nos últimos vinte anos, se tornou um ponto-chave da agenda política de muitos Estados-nações africanos. Na África do Sul as políticas segregacionistas, a afirmação do capitalismo e as migrações têm moldado profundamente o papel social e cultural dos jovens, seja no meio urbano, seja no rural. Além disso, o fim do regime do apartheid inaugurou um período de amplas transformações. Baseado numa pesquisa etnográfica em KwaMashabane, uma região rural da África do Sul, este artigo analisa como o papel social dos jovens homens é moldado pelas políticas do Estado-nação e pelas dinâmicas locais. Mediante uma comparação entre os padrões de maturidades afirmados localmente e as estratégias que os jovens adotam para lidar com a condição deles, de “não adultos”, será possível evidenciar como a “liberdade” implícita da época do pós-apartheid lida com a estrutura sociocultural local e como a sociedade enfrenta a complexa dinâmica entre reprodução e mudança social.

Palavras-chave
África do Sul; juventude; maturidade; KwaZulu

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