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Mito e ritual entre os índios Kaingang do Brasil meridional* * Os dados foram recolhidos entre 1993 e 1995 no Posto Indígena Xapecó, Estado de Santa Catarina, em colaboração com o Professor Silvio Coelho dos Santos da Universidade Federal de Santa Catarina. Agradeço a hospitalidade e o ensino atento dos meus professores Kaingang que me deram a sua confiança. A pesquisa continuará em 1998; conseqüentemente, acho importante sublinhar o aspecto heurístico das análises apresentadas aqui. Agradeço aos tradutores Rogério Reus Gonçalves da Rosa e Ledson Kurtz de Almeida e também a minha aluna Cláudia Pereira Gonçalves pela revisão e edição da versão final deste texto, que é uma versão modificada de um artigo publicado anteriormente em francês na revista canadense Religiologiques, nº 10, em 1994. O financiamento da pesquisa de campo provém do Conseil de Recherche en Sciences Humaines du Canada e do FCAR (Québec).

Resumo:

A partir da relação dialógica entre o Kaingang Kõikãng (o “velho chefe”) e o etnólogo Herbert Baldus (um “racionalista”) sobre a cosmologia kaingang, ocorrido em Palmas, estado do Paraná, em 1933, da sua experiência de campo e, em particular, dos mitos narrados pelo seu informante, o Kaingang Vicente Fókãe do Posto Indígena Xapecó, Santa Catarina, em 1994, Robert Crépeau (re)introduz a discussão sobre a interpretação dos mitos e dos ritos realizada pelos investigadores no decorrer do século XX.

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