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Pós-colheita de hastes de alpínia tratadas com tiossulfato de prata, sacarose e cálcio

O mercado brasileiro de flores tropicais encontra-se em franco crescimento, com uma importante participação da região Nordeste, destacando-se o estado de Alagoas. Dentre as flores tropicais de corte para exportação, a alpínia (Alpiniapurpurata (Vieill) K. Schum) ocupa posição de destaque. Visando retardar a senescência das hastes florais de alpínia, cultivar Pink Ginger, foram conduzidos dois experimentos em laboratório no CCA da Universidade Federal de Alagoas. No primeiro, foram testados três tempos (30; 60 e 120 minutos) de exposição ao tiossulfato de prata 1 mM, seguido ou não de pulsing em sacarose a 20%, por 12 horas. No segundo experimento foram verificados os efeitos nas relações hídricas e longevidade das hastes da adição de sulfato de cálcio a 50 e 100 mM, silicato de sódio a 1,25 e 2,50 mM, além da interação sulfato de cálcio a 50 mM + silicato de sódio a 1,25 mM, em solução de manutenção. Nos dois experimentos, a testemunha consistiu da manutenção das hastes em água destilada. A massa fresca e a qualidade das hastes foram determinadas a cada dois dias. O tiossulfato de prata, aplicado na forma de pulsing por 60 minutos ou mais, promoveu desidratação das hastes. O uso de sulfato de cálcio promoveu aumento da durabilidade comercial e melhoria da hidratação das hastes.

Alpinia purpurata; flores tropicais; durabilidade comercial; flor de corte; vida de vaso


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