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Degenerescência de cultivares de alho livre de vírus em condições de altitude no Semiárido Nordestino

RESUMO

O emprego de alho-semente livre de vírus é uma necessidade para obtenção de altos rendimentos; porém, é necessário avaliar quantas gerações esse material pode ser cultivado em campo sem que a degenerescência cause redução de produção e de qualidade. Como a degenerescência é dependente do local e época de produção, este trabalho teve o objetivo de avaliar a degenerescência de cultivares de alho livre de vírus em condições de altitude no semiárido nordestino por meio de três experimentos contíguos desenvolvidos em Portalegre-RN. No primeiro experimento, utilizaram-se cultivares livre de vírus (LV) de primeira geração (G1); no segundo, as cultivares LV de segunda geração (G2) e no terceiro, as cultivares que não passaram pela limpeza clonal (infectadas). O delineamento experimental empregado, nos três experimentos, foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares Amarante, Branco Mossoró, Cateto Roxo, Gravatá e Hozan. Conclui-se que até a G2 é viável a utilização do alho-semente no campo, principalmente das cultivares Branco Mossoró e Hozan por terem registrado menores perdas de produção. No entanto, é necessário avaliar esses materiais ao longo de pelo menos quatro gerações, uma vez que o grau de degenerescência depende do ambiente de cultivo.

Palavras-chave:
Allium sativum; sanidade; reinfecção; peso médio do bulbo; produtividade

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