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Resistência de genótipos de tomateiro a Bemisia tabaci biótipo B, mediada por acilaçúcares

Acilaçúcares presentes nos folíolos do acesso selvagem 'LA-716' (Lycopersicon pennellii) conferem resistência a moscas-brancas (Bemisia spp.), causadoras de danos expressivos à cultura do tomate. O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência de genótipos de tomateiro à mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B, com base nos teores de acilaçúcares nos folíolos. Foram selecionadas plantas F2RC1{[L. esculentum 'TOM-584' x (L. esculentum 'TOM-584' x L. pennellii 'LA-716')]} para teores extremos de acilaçúcares: BPX-370B pl#30-275, BPX-370B pl#79-278, BPX-370B pl#30-380, BPX-370B pl#25-271 (altos teores), BPX-370B pl#30-02, BPX-370B pl#30-142 (baixos teores). Esses genótipos, juntamente com os parentais TOM 584 e LA-716, foram submetidos à infestação da mosca-branca.Avaliaram-se a oviposição e o desenvolvimento de ninfas. A oviposição nos genótipos BPX-370B pl#30-275 e BPX-370B pl#30-380 foi significativamente inferior à ocorrida em 'TOM-584' e nos demais genótipos da população F2RC1. Os quatro genótipos selecionados para alto teor de acilaçúcares apresentaram número de ninfas significativamente inferior aos demais, exceto ao acesso LA-716. Embora o número de ovos nos genótipos BPX-370B pl#25-271 e BPX-370B pl#79-278 (alto teor de acilaçúcares) tenha sido elevado, o número de ninfas foi reduzido, indicando que, mesmo havendo a oviposição sobre os folíolos, provavelmente os acilaçúcares exerceram efeito adverso ao desenvolvimento do inseto.

Lycopersicon esculentum; Lycopersicon pennellii; aleloquímicos; melhoramento vegetal; resistência a pragas


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