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Reação de híbridos, inibição in vitro e controle da mancha alvo em pepino

O fungo Corynespora cassiicola, agente causal da mancha alvo em pepino, pode, sob condições de alta temperatura e alta umidade, causar sérios danos à cultura. No Brasil, não se tem conhecimento suficiente sobre um manejo adequado dessa doença. Este trabalho foi realizado visando avaliar: a) a reação de nove híbridos de pepino desafiados por C. cassiicola; b) a sensibilidade in vitro de seis isolados de C. cassiicola a fungicidas (captan, clorotalonil, mancozeb, azoxystrobin, difenoconazole, carbendazin, tebuconazole e tiofanato-metílico), utilizados nas concentrações de 0, 1, 10, 100 e 1.000 µg mL-1 de ingrediente ativo e c) o tratamento químico preventivo e curativo com os mesmos fungicidas testados in vitro, em plantas de pepino, inoculadas com C. cassiicola. A severidade foi avaliada utilizando escalas de notas e diagramática de severidade da mancha alvo. Os híbridos mais resistentes ao patógeno foram Taisho, Nikkey, Yoshinari e Safira. O fungicida difenoconazole proporcionou as maiores inibições de crescimento micelial (ICM) do patógeno in vitro e a menor dose efetiva capaz de inibir o crescimento micelial em 50% (DE50); já tiofanato-metílico foi o pior, sendo incapaz de inibir o crescimento micelial do fungo. Quanto à aplicação dos fungicidas de forma preventiva e curativa, em plantas de pepino, azoxystrobin foi o mais eficiente no controle da doença, porém para sua utilização há necessidade de seu registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Cucumis sativus; Corynespora cassiicola; sensibilidade a fungicidas; resistência genética


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