Três experimentos (E1, E2 e E3) foram realizados em Mossoró-RN com o objetivo de se avaliar, respectivamente, os rendimentos de minimilho, de espigas verdes e de grãos de dois híbridos de milho (AG 1051 e BRS 2020), em resposta ao despendoamento (com e sem pendão). O delineamento experimental foi de blocos casualizados com parcelas subdivididas (cultivares nas parcelas) e dez repetições. Os três experimentos foram plantados no mesmo dia e em áreas vizinhas. Os híbridos não diferiram, nos três experimentos, quanto à massa da matéria seca e quanto ao número de ramificações do pendão. Em E1 (produção de minimilho na densidade de 180 mil plantas ha-1), em ambos os híbridos, os seguintes efeitos foram observados devido ao despendoamento: um aumento no número e peso totais de espigas e no número e peso de espigas empalhadas comercializáveis; b) nenhuma mudança foi observada no número e peso de espigas despalhadas comercializáveis. O híbrido AG 1051 foi superior ao híbrido BRS 2020 quanto ao peso de espigas despalhadas comercializáveis, mas os dois híbridos não diferiram quanto às outras características utilizadas para avaliar o rendimento de minimilho. Em E2 (produção de espigas verdes na densidade de 50 mil plantas ha-1), o despendoamento não alterou as seguintes características em ambos os híbridos: números e pesos totais de espigas e de espigas empalhadas comercializáveis, e peso de espigas despalhadas comercializáveis. O despendoamento reduziu o número de espigas despalhadas comercializáveis no híbrido AG 1051, mas não em BRS 2020. Os híbridos não diferiram quanto aos números total e de espigas verdes empalhadas comercializáveis. O híbrido AG 1051 foi superior ao BRS 2020 quanto aos pesos total e de espigas empalhadas comercializáveis e quanto ao número e peso de espigas despalhadas comercializáveis. Em E3 (produção de grãos na densidade de 50 mil plantas ha-1), o despendoamento não afetou o rendimento de grãos e o híbrido AG 1051 foi superior quanto ao RG.
Zea mays L.; cultivares; pendão
