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Inconsistência do controle biológico de Meloidogyne incognita raça 2 em meloeiro por bactérias endofíticas

A partir de amostras de solo coletadas em plantios comerciais de meloeiro, situados em Mossoró-RN, foram obtidos 61 isolados de rizobactérias que, juntamente com outros 56 isolados endofíticos pertencentes à Coleção de Culturas do Laboratório de Fitobacteriologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, foram avaliados para o controle de Meloidogyne incognita raça 2 em melão. Plantas de meloeiro Amarelo, cultivar AF 682, com dez dias de idade tiveram o solo infestado com 1000 ovos de M. incognita raça 2 por planta. Dois dias antes, foram depositados em cada vaso 20 mL da suspensão bacteriana (DO570nm = 0,7). Decorridos 60 dias, foram determinados a biomassa fresca das raízes, os índices de galhas e de massa de ovos e o fator de reprodução do nematóide. Dos 117 isolados avaliados, foram selecionados inicialmente os isolados endofíticos ENM7, ENM10 e ENM51, todos pertencentes ao gênero Bacillus, que reduziram significativamente a massa de ovos e/ou o índice de galhas. Contudo, quando testados novamente, separadamente ou em misturas, esses isolados não mantiveram a eficiência na redução dessas variáveis e, in vitro, não afetaram a eclosão dos juvenis. Os resultados obtidos evidenciam a inconstância da ação das bactérias endofíticas no controle de M. incognita raça 2 em meloeiro.

Meloidoginose; Cucumis melo; rizobactérias; bactérias endofíticas; manejo


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