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Resistência de genótipos de tomateiro para processamento à traça (Tuta absoluta)

RESUMO

A cultura do tomateiro apresenta vários entraves que dificultam o seu cultivo, com destaque para a traça-do-tomateiro, Tuta absoluta (Lep.: Gelechiidae). Para reduzir os danos causados por essa praga, o desenvolvimento de cultivares resistentes é uma das principais alternativas. Objetivou-se com este trabalho selecionar genótipos de tomateiro com elevados teores de acil-açúcar e resistentes à traça-do-tomateiro. Para isso, genótipos F2RC1, contrastantes para teores de aleloquímicos, resultantes do cruzamento interespecífico entre a cultivar Redenção, com características para processamento, e a espécie silvestre Solanum pennellii, acesso ‘LA-716’ de altos teores de acil-açúcares, foram submetidos a um ensaio de resistência à traça-do-tomateiro, contendo 14 tratamentos, sendo oito genótipos com alto teor de acil-açúcar, quatro com baixo teor, além dos parentais. Houve correlações e contrastes significativos entre os teores de acil-açúcar e características relacionadas à resistência à traça-do-tomateiro. O genótipo RVTA-2010-31-pl#177 comportou-se de maneira semelhante ao parental silvestre, demonstrando potencial para avançar no programa de melhoramento do tomateiro para processamento industrial com resistência à traça-do-tomateiro.

Palavras-chave:
Solanum lycopersicum; Solanum pennellii; aleloquímico; resistência a insetos; acil-açúcares

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