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Lycophyta e samambaias do Parque Nacional da Serra do Itajaí, Vale do Itajaí, SC, Brasil

Lycophyta and ferns from Serra do Itajaí National Park, Vale do Itajaí, SC, Brazil

Resumos

Este trabalho apresenta o levantamento das espécies de Lycophyta e samambaias do Parque Nacional da Serra do Itajaí, Santa Catarina. O Parque possui, no total, 57.475 ha, com altitudes que variam de 150 a 940 m, sendo coberto por Floresta Ombrófila Densa. Foram identificados 190 táxons infragenéricos (185 espécies, três subespécies e duas variedades), pertencentes a 24 famílias e 73 gêneros. Os gêneros mais representativos foram: Asplenium (17 espécies), Thelypteris (10), Blechnum (8) e Lindsaea (7), além da grande riqueza de espécies de Dryopteridaceae e Polypodiaceae, com 23 e 29 espécies, respectivamente. menção especial deve ser feita para Terpsichore chrysleri (Proctor ex Copel.) A.R. Sm. e Polyphlebium hymenophylloides (Bosch) Ebihara & Dubuisson que representam em novas referências para Santa Catarina.

florística Mata Atlântica; Sul do Brasil


In this paper we present a floristic survey of the Lycophyta and ferns from the Serra do Itajaí National Park, Santa Catarina. The National Park has an area of 57,475 ha, altitudes varying from 150 to 940 m and is covered by Atlantic Forest. We have found 190 intraspecific taxa (185 species, three subspecies and two varieties), distributed in 24 families and 73 genera. The most representative genera were: Asplenium (17 species), Thelypteris (10), Blechnum (8), and Lindsaea (7), besides the richest families Dryopteridaceae and Polypodiaceae with 23 and 29 species respectively. Special mention is made to Terpsichore chrysleri (Proctor ex Copel.) A.R. Sm and Polyphlebium hymenophylloides (Bosch) Ebihara & Dubuisson, which are first records for Santa catarina.

Atlantic Forest floristic; South Brazil


Lycophyta e samambaias do Parque Nacional da Serra do Itajaí, Vale do Itajaí, SC, Brasil

Lycophyta and ferns from Serra do Itajaí National Park, Vale do Itajaí, SC, Brazil

André Luís de Gasper* * Autor para correspondência: algasper@gmail.com ; Lucia Sevegnani

Universidade Regional de Blumenau, Departamento de Ciências Naturais, Laboratório de Botânica e Herbário FURB, Rua Antônio da Veiga, 140, Bairro Victor Konder, 89012-900 Blumenau, SC, Brasil

RESUMO

Este trabalho apresenta o levantamento das espécies de Lycophyta e samambaias do Parque Nacional da Serra do Itajaí, Santa Catarina. O Parque possui, no total, 57.475 ha, com altitudes que variam de 150 a 940 m, sendo coberto por Floresta Ombrófila Densa. Foram identificados 190 táxons infragenéricos (185 espécies, três subespécies e duas variedades), pertencentes a 24 famílias e 73 gêneros. Os gêneros mais representativos foram: Asplenium (17 espécies), Thelypteris (10), Blechnum (8) e Lindsaea (7), além da grande riqueza de espécies de Dryopteridaceae e Polypodiaceae, com 23 e 29 espécies, respectivamente. menção especial deve ser feita para Terpsichore chrysleri (Proctor ex Copel.) A.R. Sm. e Polyphlebium hymenophylloides (Bosch) Ebihara & Dubuisson que representam em novas referências para Santa Catarina.

Palavras-chave: florística Mata Atlântica, Sul do Brasil

ABSTRACT

In this paper we present a floristic survey of the Lycophyta and ferns from the Serra do Itajaí National Park, Santa Catarina. The National Park has an area of 57,475 ha, altitudes varying from 150 to 940 m and is covered by Atlantic Forest. We have found 190 intraspecific taxa (185 species, three subspecies and two varieties), distributed in 24 families and 73 genera. The most representative genera were: Asplenium (17 species), Thelypteris (10), Blechnum (8), and Lindsaea (7), besides the richest families Dryopteridaceae and Polypodiaceae with 23 and 29 species respectively. Special mention is made to Terpsichore chrysleri (Proctor ex Copel.) A.R. Sm and Polyphlebium hymenophylloides (Bosch) Ebihara & Dubuisson, which are first records for Santa catarina.

Keys words: Atlantic Forest floristic, South Brazil

Introdução

Segundo morellato & Haddad (2000), o bioma Mata Atlântica compreende um conjunto de regiões fitoecológicas, especialmente: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual e as formações associadas como pioneira de influência flúvio-marinha (manguezais) e de influência marinha (restingas), todas ricas em biodiversidade. contudo, este bioma é um dos mais ameaçados pelos constantes desmatamentos e seus remanescentes encontram-se representados em boa parte por florestas secundárias (Mynssen & Windisch 2004), não restando mais que 11,73% da floresta original intensamente fragmentada (Ribeiro et al. 2009).

Muito bem representadas no bioma mata Atlântica as plantas aqui tratadas como Lycophyta e samambaias, consistem em dois grandes grupos bem distintos em sua origem e evolução (Pryer et al. 2001, 2004, Schneider et al. 2004, Smith et al. 2006). Ocorrem desde regiões semi-desérticas até formações paludosas litorâneas (Page 1979a, b) e têm no Bioma Mata Atlântica um dos três principais centros de endemismo e especiação na América Tropical, que juntamente com o México e a região andina correspondem a 90% das espécies neotropicais (Tryon 1972).

Estima-se que existam cerca de 13.600 espécies de Lycophyta e samambaias no mundo (Moran 2008), das quais 1.200 a 1.400 ocorrem no brasil (Prado 1998, Lewinsohn & Prado 2005). Na região Sul do Brasil as expedições de Roberto Miguel Klein, Padre Raulino Reitz, Lyman Smith e do Padre Aloysio Sehnem, no âmbito dos estudos que resultaram na Flora Ilustrada catarinense (Sehnem 1967a,b,c, 1968a, b, 1970a, b, 1971, 1972, 1974, 1978, 1979a, b, c, d, e, f, g, 1984), catalogaram 420 espécies e, mais recentemente, na publicação da Flora do Cone Sul, Zuloaga et al. (2008) registraram 400 espécies para Santa catarina.

Especificamente para o vale do Itajaí, uma bacia hidrográfica com 15.500 km2, Klein (1979) apresentou uma lista contendo 206 espécies pertencentes às Lycophyta e samambaias.

O processo histórico e atual de uso do solo, bem como a recente e restrita recuperação da cobertura florestal, resultou em um complexo mosaico vegetacional, composto por estádios sucessionais, áreas com florestas bem conservadas, agricultura e pastagens (Vibrans 2003) tornando difícil afirmar se todas as espécies listadas por Klein (1979) para o Vale do Itajaí ainda ocorrem na região.

O presente trabalho objetivou realizar o levantamento das espécies de Lycophyta e samambaias, bem como caracterizar os hábitos e ambientes preferenciais destas no Parque Nacional da Serra do Itajaí, SC.

Material e métodos

O Parque Nacional da Serra do Itajaí (PARNASI) foi criado pelo Decreto Presidencial de 04 de junho de 2004, com 57.475 ha (figura 1) tendo sua sede (27º01'38"S e 49º05'54"W) localizada em Blumenau, e abrange ainda outros oito municípios de Santa catarina. A vegetação que o cobre pertence ao bioma Mata Atlântica, região fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa, formações Submontana, montana e Altomontana, segundo o Plano de manejo do Parque (Gruener 2008). Esta vegetação foi submetida em grande parte a intenso processo histórico de exploração madeireira resultando em um mosaico de floresta primária e floresta secundária avançada. Em menos de 10% da área do parque houve corte raso da floresta com fins agrícolas ou pecuários.


O clima de região é do tipo Cfa - temperado úmido de verão quente, segundo o sistema de classificação de Köppen (1948) com temperatura média anual de 20,1 ºc e médias de inverno não inferiores a 15 ºc. A precipitação total anual média é de 1.460 mm, com período mais chuvoso na primavera e verão e a umidade relativa do ar média é elevada, com valores entre 84% e 86% (Gaplan 1986).

Os dados foram obtidos em campo no interior do PARNASI ao longo de mais de 50 km de trilhas e estradas existentes nas localidades denominadas: Sede (Segunda e terceira Vargem), Subsede (mono), Faxinal do Bepe, morro do Spitzkopf e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Bugerkopf, em Blumenau, Indaial e Apiúna, em altitudes entre 150 e 940 m. Foram também analisadas exsicatas coletadas no âmbito do parque, depositados no herbário FURB, da Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, SC.

Expedições de três dias de duração foram realizadas mensalmente, por oito meses (março até outubro de 2007). Foram feitas coletas às margens de rios e riachos, barrancos e encostas, afloramentos rochosos, troncos de árvores caídas, interior e borda dos fragmentos e ao longo de trilhas e estradas. Todos os indivíduos férteis foram coletados e incorporados à coleção do herbário FURB. Duplicatas foram enviadas ao Museu Botânico Municipal de Curitiba (MBM), ao Herbário do Departamento de Botânica da universidade Federal de minas Gerais (bHcb) e ao Herbário da Universidade Federal do Paraná (UPCB). A coleta e a herborização seguiram metodologia de Fidalgo & Bononi (1989).

A identificação do material e as informações sobre distribuição geográfica foram obtidas de bibliografia especializada e consulta a especialistas.

As espécies foram classificadas, conforme o hábito, em arborescentes ou herbáceas. As herbáceas foram segregadas em erva terrícola, aquática, rupícola, escandente ou holoepífita (separando-as em holoepífita de samambaias arborescentes ou não). Os ambientes preferenciais foram adaptados de Silva-Xavier & barros (2005) e podem ser: interior da floresta, borda da floresta, clareira, margem de rio, local aberto (pastagem), encosta, barranco, banhado, margem de córrego ou afloramento, ou paredão rochoso.

A classificação adotada para as samambaias foi a de Smith et al. (2006), os quais reconhecem quatro classes (Psilotopsida, Equisetopsida, marattiopsida e Polypodiopsida), compreendendo 11 ordens e 37 famílias. Para as Lycophyta, devido à inexistência de classificações recentes, adotou-se a circunscrição de gêneros e famílias adotada por Moran & Riba (1995) apresentada na Flora Mesoamericana. As abreviações dos nomes dos autores de táxons seguiram Pichi-Sermolli (1996).

Resultados e Discussão

O presente trabalho registrou a ocorrência de 190 táxons infragenéricos (185 espécies, três subespécies e duas variedades) para o Parque Nacional da Serra do Itajaí, distribuídas em 73 gêneros e 24 famílias. Os gêneros mais representativos foram: Asplenium, com 17 espécies, Thelypteris, com 10, Blechnum com oito, e Lindsaea com sete (tabela 1). Os 19 gêneros com maior número de espécies representam 60% do total amostrado e os outros 49 gêneros representaram outros 40% das espécies, demonstrando que há gêneros muito diversificados em espécies e outros com menor riqueza na amostra.

As famílias mais representativas foram Polypodiaceae e Dryopteridaceae com 29 e 23 espécies, respectivamente (figura 2). Elevada diversidade nessas duas famílias era esperada, tendo em vista que cerca de 65% de suas espécies ocorrem em ambientes tropicais (tryon & tryon 1982).


Cabe destacar que Klein (1979) listou 206 espécies de Lycophyta e samambaias com ocorrência no Vale do Itajaí, compreendendo desde ecossistemas litorâneos até as encostas da Serra do Mar e Serra Geral. O PARNASI abrange 4% da área do vale do Itajaí e até o presente momento abriga cerca de 93% das espécies citadas por Klein (1979), evidenciando a grande importância desta unidade de conservação para a preservação da biodiversidade desses grupos.

Dentre as espécies citadas por Klein pode-se destacar: Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch., de ocorrência em restinga, tipologia vegetacional não abrangida pelo PARNASI. Também não foram encontradas Hemidictyum marginatum (L.) c. Presl e Psilotum nudum (L.) P. Beauv., consideradas por Klein (1979) como muito raras no Vale.

Destaca-se a primeira citação de Terpsichore chrysleri (Copel.) A. R. Sm., bem como de Polyphlebium hymenophylloides (Bosch) Ebihara & Dubuisson, ampliando a área de ocorrência para estas espécies, antes não conhecidas para Santa catarina. Vale ressaltar que a Terpsichore chrysleri consta da lista das espécies ameaçadas de extinção do Estado de São Paulo (São Paulo 2004) na categoria vulnerável, tendo sido encontrada no presente trabalho, em apenas uma das trilhas do Parque.

Foi registrada também a ocorrência de Discksonia sellowiana Hook., o xaxim-bugio, espécie ameaçada de extinção (MMA 2008), cujas populações foram submetidas a forte exploração comercial histórica (Windisch 2002). Não foram observadas grandes populações de D. sellowiana no interior do PARNASI, haja vista que crescem preferencialmente em lugares pantanosos e encostas do planalto serrano (Sehnem 1978).

Algumas espécies exóticas subespontâneas (naturalizadas) no continente sul-americano Deparia petersenii (Kunze) Kato, Macrothelypteris torresiana (Gaud.) Ching, Nephrolepis cordifolia (L.) c. Presl e Thelypteris dentata (Forssk.) E. P. St. John foram registradas neste estudo e também por Schwartsburd & Labiak (2007) como ocorrentes no Parque-Estadual de Vila Velha, no Paraná. É costume dos moradores da região do PARNASI o cultivo de N. cordifolia como planta ornamental, favorecendo sua disseminação como ruderal. Deparia petersenii, M. torresiana e T. dentata foram encontradas em áreas florestais do Parque, distantes de antigas residências.

O hábito dos 190 táxons encontrados (figura 3) foi predominantemente herbáceo (183 táxons), mas também foram encontradas espécies com hábito arborescente em Cyatheaceae e Dicksonianaceae, com sete táxons, valores estes muito próximos aos observados por melo & Salino (2002) em minas Gerais. Destaca-se, ainda, que 80% dos táxons (153) possuem um único hábito e 20% (37), hábitos variados (tabela 1). Asplenium kunzeanum Klotzsch ex Rosenst., Campyloneurum minus Fée e Thelypteris gymnosora Ponce apresentaram a maior variabilidade de hábito herbáceo, podendo ocorrer como epífitas, epífitas de feto arborescente, terrícolas ou rupícolas (tabela 1).


Especificidade quanto ao forófito foi observada em Asplenium pteropus Kaulf., Pecluma truncorum (Lindm.) m. G. Price e Polyphlebium angustatum (Carmich.) Ebihara & Dubuisson, as quais, na área de estudo, vicejam apenas em cáudices de Cyatheaceae e Dicksoniaceae. Esta especificidade também foi citada por Senna & Kazmirczak (1997) para Polyphlebium angustatum e também por Schmitt & Windisch (2005), que comentam que os cáudices de Cyatheaceae servem de microhábitat para muitas espécies.

Em levantamento de epífitas encontradas sobre Cyatheaceae e Dicksoniaceae na Venezuela, Cortez (2001) registrou a ocorrência de 14 espécies, sendo que Polyphlebium angustatum constava naquele levantamento. Foram registradas, ainda, como epífitas em Cyatheaceae e Dicksoniaceae no PARNASI, Asplenium harpeodes Kunze, A. kunzeanum, A. mucronatum c. Presl, A. oligophyllum Kaulf., A. pteropus Kaulf., A. raddianum Gaudich., A. scandicinum Kaulf., Campyloneurum minus, Pecluma truncorum, Pleopeltis macrocarpa (bory ex Willd.) Kaulf., P. pleopeltifolia Raddi Alston, Selaginella flexuosa Spring, Terpsichore chrysleri, Thelypteris gymnosora, Trichomanes polypodioides L. e Vandenboschia radicans (Sw.) Copel. totalizando, 18 espécies.

Em relação aos ambientes ocupados na área de estudo: 34,6% (108 táxons) foram observados no interior da floresta, 21,1% (67) na borda da floresta, 8,8% (28) em clareira, 8,8% (28) na margem de rio, 8,5% (27) em local aberto (pastagem), 6,3% (20) em encosta, 5,3% (17) em barranco, 4,4% (14) em margem de córrego, 1,9% (6) em afloramento e paredão rochoso e apenas 0,3% (1) em banhado.

Ocorrendo em apenas um ambiente preferencial foram encontradas 118 espécies, enquanto Blechnum polypodioides Raddi, Campyloneurum minus, Lindsaea quadrangularis Raddi subsp. terminalis K.U. Kramer e Selaginella flexuosa foram observadas ocorrendo em cinco ou mais ambientes, demonstrando que essas espécies são generalistas na área de estudo.

Quanto à distribuição geográfica das espécies, 8% (15 táxons) são de ocorrência pantropical e 2% (4) são introduzidos (tabela 1). Dentre os de ocorrência nas Américas: 38% (72) são de ocorrência na América tropical, 29% (55) na América do Sul, 17% (33) são endêmicas do Brasil, sendo ainda 4% (8) endêmicas das regiões Sul e Sudeste do Brasil e 2% (3), endêmicas apenas da região Sul do Brasil.

A grande diversidade de espécies e seus hábitos registrada por este trabalho evidencia a heterogeneidade ambiental e o bom estado de conservação do Parque Nacional da Serra do Itajaí, destacando-o como importante remanescente florestal do bioma Mata Atlântica e relevante abrigo para a biota autóctone.

Agradecimentos

Os autores agradecem em especial aos Drs. Alexandre Salino, Vinícius A. O. Dittrich, Paulo H. Labiak e Jefferson Prado pela ajuda na identificação e envio de material e, especialmente, a M.Sc. Rosane Hiendlmayer pelo auxilio nas primeiras identificações. Agradecemos ainda as prestimosas contribuições dos revisores e editores. Ao ICMBio pela autorização de coleta, ao Herbário FURB e ao Laboratório de Botânica da Universidade Regional de Blumenau pelo auxílio no processamento do material, e ao Departamento de Ciências Naturais por possibilitar o deslocamento ao campo.

Literatura citada

Recebido: 17.09.2009; aceito: 11.11.2010

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  • *
    Autor para correspondência:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      18 Mar 2013
    • Data do Fascículo
      Dez 2010

    Histórico

    • Recebido
      17 Set 2009
    • Aceito
      11 Nov 2010
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