Este artigo discute os problemas encontrados em um estudo qualitativo de orientação etnográfica que explora o fenômeno das medicinas não-convencionais em ambientes hospitalares, em Buenos Aires (Argentina). Em diálogo com a literatura acadêmica que explora os desafios metodológicos, éticos e políticos da etnografia no campo da saúde, o artigo é dividido em duas seções: (1) uma que explora as dificuldades associadas ao acesso; e (2) outro que analise as dificuldades que surgem da natureza sensível e marginal do fenômeno a ser investigado. Observa-se o fato de que as características do processo de construção do conhecimento não são estranhas às relações de poder que atravessam o campo a serem abordadas, e que a dinâmica social gerada nos hospitais exige respostas negociadas e flexíveis pelo pesquisador.
Palavras-chave:
Hospitais; Medicinas não-convencionais; Desafios etnográficos