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UM OLHAR SOBRE BEREN E LÚTHIEN, DE J. R. R. TOLKIEN

TOLKIEN, J. R. R.. Beren e Lúthien. TOLKIEN, Christopher. Beren e Lúthien. Kyrmse, Ronald. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018

Lúthien – a única coisa que se lê na lápide do túmulo de Edith Mary Tolkien é o nome élfico criado por seu marido. Em uma carta a seu filho, o epitáfio de Edith deveria ser, segundo Tolkien: “breve e seco, exceto por Lúthien, que me diz mais do que uma quantidade imensa de palavras: pois ela era (e sabia que era) minha Lúthien” (CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 696). No ano seguinte, Beren seria acrescido à lápide, logo abaixo de J. R. R. Tolkien.

Beren e Lúthien (2017), uma das últimas obras póstumas editadas por Christopher Tolkien – herdeiro da produção tolkieniana –, é reapresentado sob forma inédita no ano em que o editor anuncia sua aposentadoria. A obra chegou ao Brasil em 2018, fruto de um esforço da HarperCollins de ampliar a literatura tolkieniana no país. A proposta da filial brasileira é a de valorizar o trabalho de tradução, respeitando a importância que o autor (e filólogo) dava à linguagem (BERCITO, 2018BERCITO, Diogo. Grupo de brasileiros refaz traduções da obra completa de J. R. R. Tolkien. Folha de São Paulo, 30 ago. 2018. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/08/grupo-de-brasileiros-refaz-traducoes-da-obra-completa-de-j-r-r-tolkien.shtml>. Acesso em: 06 mar. 2020.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/...
, n.p).

A editora, que está publicando textos inéditos, retraduzindo toda a obra de Tolkien para o português brasileiro, afirma preconizar pela acessibilidade das obras no âmbito acadêmico e lançará no Brasil, inclusive, a coletânea The History of Middle-Earth (1983-1996), ainda que essa antologia, possivelmente, não dê tanto retorno financeiro (BERCITO, 2018BERCITO, Diogo. Grupo de brasileiros refaz traduções da obra completa de J. R. R. Tolkien. Folha de São Paulo, 30 ago. 2018. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/08/grupo-de-brasileiros-refaz-traducoes-da-obra-completa-de-j-r-r-tolkien.shtml>. Acesso em: 06 mar. 2020.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/...
, n.p.).

Para Tolkien (CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 250), Beren e Lúthien é um dos principais contos de O silmarillion (1977), tanto por sua relevância em todo universo de , como também por sua íntima relação às vivências do autor. Assim, segundo White (2016, p. 97 – 98)WHITE, Michael. J. R. R. Tolkien: O senhor da fantasia. Tradução: Bruno Dorigatti. Rio de Janeiro: DarkSide Books, 2016.:

A inspiração para começá-la [a obra] veio quando Edith dançou para ele no bosque, perto de uma de suas casas temporárias durante a guerra, em Roos, Yorkshire. Por isso Tolkien sempre associou “Beren e Lúthien” a ele e Edith. Em sua mente, os esforços do casal que descreve na história refletiam as batalhas da vida real que ele e Edith tinham enfrentado e vencido.

Isto posto, o cerne da narrativa repousa na estratégia tolkieniana “de que as grandes políticas da história mundial, ‘as rodas do mundo’, são frequentemente giradas não pelos Senhores e Governantes, ou mesmo os deuses, mas pelos aparentemente desconhecidos e fracos” (CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 250). Desse modo, no conto, é narrado o romance proibido entre o mortal proscrito Beren e a imortal Lúthien. Incrédulo da capacidade do pretendente, o pai da jovem exige uma Silmaril1 1 Uma das três joias criada pelo Alto-Elfo Fëanor com a luz das árvores sagradas Talperion e Laurelin – responsáveis pela iluminação do planeta antes que o sol e a lua surgissem. Após a destruição das árvores, sua luz permanecera preservada apenas nas três Silmarilli. As pedras foram, posteriormente, roubadas por Morgoth, que as incrustara em sua coroa. da coroa de ferro de Morgoth para que a união se concretize. Todavia, o casal conquista a joia, o que, ao final, custa a vida do herói. Com seu canto, Lúthien comove Mandos, que permite o retorno de Beren, sendo ele o único dentre os mortais a voltar da casa dos mortos. Para tanto, Mandos impusera que a heroína renegasse sua imortalidade e, assim, sua beleza se tornaria apenas uma lembrança nas canções.

O conto pode ser relacionado com o mito grego de Orfeu e Eurídice, que narra o trágico romance entre um músico que desposa uma ninfa: Eurídice falece e, com sua música, Orfeu persuade Hades a libertá-la, desde que o músico não olhe para a ninfa até que ela tenha sido liberta. Todavia, Orfeu olha “antes de ter saído dos Infernos: Eurídice desapareceu então, imediatamente, e desta vez para sempre” (HACQUARD, 1996HACQUARD, Georges. Dicionário de mitologia grega e romana. Tradução: Maria Helena Trindade Lopes. Rio Tinto: Asa, 1996., p. 225). O intertexto entre o mito e o conto de Tolkien é evidente: a figura da mulher amada é relacionada ao divino; o casal é separado devido a morte de uma das partes; e o sobrevivente consegue persuadir a morte por meio de sua música.

A trama tolkieniana retrata, inicialmente, o lugar-comum de casais separados pela morte de uma das partes, temática calcada nos mitos e explorada também desde Romeu e Julieta. Além disso, a divinização da mulher amada reproduz estereótipos românticos já obsoletos na época em que o conto foi escrito. Todavia, Tolkien subverte essa representação apresentando o protagonismo ativo de Lúthien em toda a trama e, ao final, é a mulher que resgata o ser amado da morte.

Após o falecimento da esposa, o autor relaciona a narrativa com sua vida: “mas a história deu errado e fui deixado, e eu não posso implorar diante do inexorável Mandos” (CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 697). Apesar de seu caráter insólito, o conto imbrica-se à história de amor vivida pelo autor com sua esposa, Edith, que mais tarde foi narrada ao seu filho, transformando-se em uma memória pessoal também para Christopher:

esse conto foi escolhido in memorian por causa de sua presença profundamente enraizada na própria vida dele [Tolkien] e por sua intensa reflexão sobre a união de Lúthien, a quem chamou de “a maior dos Eldar”, com o Homem mortal Beren, sobre seus destinos e sobre suas vidas. Ele remonta um caminho distante da minha existência, pois é minha mais antiga recordação efetiva de algum elemento em uma história que me estava sendo contada – não simplesmente uma imagem lembrada do local da narrativa.

(TOLKIEN, C., 2018TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien. TOLKIEN, Christopher (ed.). Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 27-36., p. 17).

Nesse sentido, se Tolkien se utiliza de traços de sua vida pessoal e os leva para a ficção, Beren e Lúthien acaba, igualmente, por se entrelaçar às vidas de pai e filho: o conto insere-se, desse modo, aos estudos das escritas de si. Segundo Doubrovsky (apudKLINGER, 2012KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro: o retorno do autor e a virada etnográfica. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012., p. 47), a autoficção não seria “nem autobiografia nem romance, e sim, no sentido estrito do termo, funciona entre os dois, em um reenvio incessante, em um lugar impossível e inacessível fora da operação do texto”.

Beren e Lúthien é nomeado, em sua primeira versão, de O conto de Tinúviel e, apesar de escrito, inicialmente, entre 1917 e 1918, Tolkien continuou desenvolvendo-o no decorrer do tempo. Assim, um dos grandes diferenciais dessa edição encontra-se, justamente, na proposta de Christopher de publicar as diferentes versões dessa narrativa curta, em um volume único, com o objetivo de “mostrar como essa história fundamental evoluiu ao longo dos anos” (TOLKIEN, C., 2018TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien. TOLKIEN, Christopher (ed.). Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 27-36., p. 14). Para tanto, o editor recorreu a manuscritos e cartas de seu pai, com a precisão de uma crítica genética.

As maiores obras de um escritor, segundo Diaz (2016DIAZ, Brigitte. O gênero epistolar ou o pensamento nômade: formas e funções da correspondência em alguns percursos de escritores do século XIX. Tradução: Brigitte Hervot e Sandra Ferreira. São Paulo: EDUSP, 2016., p. 243-244), “são as partes emersas do iceberg, talvez as mais belas – é uma questão de gosto –, mas [...] elas se apoiam em outras menos visíveis – cartas, cadernetas, diários – às quais estão amarradas por ligações tentaculares”. O trabalho realizado por C. Tolkien foi, então, o de esmiuçar as partes imersas do iceberg de Beren e Lúthien. Uma das versões de O conto de Tinúviel foi extraída, inclusive, de

diversos “caderninhos de exercícios” maltratados, a tinta e a lápis, muitas vezes pavorosamente difícil de se ler, apesar de que, após muitas horas espiando o manuscrito por uma lente, fui capaz, muitos anos atrás, de elucidar todos os textos com apenas algumas palavras indeterminadas aqui e ali

(TOLKIEN, C., 2018TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien. TOLKIEN, Christopher (ed.). Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 27-36., p. 28 – 29).

Beren e Lúthien é composto, então, de trechos e fragmentos – ora em prosa, ora em poesia – intercalados com comentários explicativos do editor que contextualizam as várias modificações sofridas no conto. Considerando o vínculo que a concepção da narrativa tem com a própria vida do autor, Christopher ainda complementa a obra adicionando informações pessoais sobre Tolkien e Edith.

O processo de construção da obra, utilizado pelo editor, remete à tradição da oralidade, em que se têm diferentes versões de uma mesma história e isso se faz extremamente relevante para a compreensão do movimento de reescrita empregado por Tolkien: a propagação das lendas e contos por meio da transmissão oral é também um recurso recorrente em toda a produção tolkieniana, pois o intuito primeiro do autor inglês era o de conceber uma mitologia essencialmente britânica (CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 243). Para tanto, o escritor preocupou-se com todos os pormenores necessários, inclusive com a literatura oral, um dos artifícios utilizados por Tolkien: “Vou contar-lhes a história de Tinúviel – começou Passolargo, ‘brevemente – pois é uma história longa cujo fim não se conhece; e agora não há mais ninguém, exceto Elrond, que a recorde com a mesma certeza tal como foi contada outrora.’” (TOLKIEN, J. 2019_____. O senhor dos anéis: a sociedade do anel – Parte I. Tradução: Ronald Eduard Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2019., p. 285).

A oralidade marca, ainda, a memória que Christopher tem de seu primeiro contato com a narrativa: “meu pai a contou para mim, ou partes dela, falando sem nenhum escrito, no começo da década de 1930” (TOLKIEN, C., 2018TOLKIEN, Christopher. Prefácio. In: TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien. Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 11-18., p. 17), sendo essa sua mais antiga recordação de uma história que lhe foi contatada. A autoficção permeia o conto desde sua gênese: “conheci a Lúthien Tinúviel de meu próprio ‘romance’ pessoal, com seu longo cabelo escuro, seu belo rosto e seus olhos estrelados e sua linda voz” (CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 690). As características de Edith são levadas para a construção da personagem, mas, além dos atributos físicos, o autor sempre evidencia a alegria de Lúthien com a dança e o encantamento de Beren ao vê-la dançar, pois a personagem dançava tal qual a esposa, Edith, dançou durante um passeio do casal:

nunca chamei Edith de Lúthien — mas ela foi a fonte da história que no devido tempo tornou-se a parte principal do Silmarillion. Foi primeiramente concebida em uma pequena clareira em um bosque repleta de cicutas em Roos em Yorkshire [...]. Naqueles dias seu cabelo era preto, sua pele clara, seus olhos mais brilhantes do que você os viu, e ela sabia cantar — edançar.

(CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 697).

A história narrada no conto carrega traços de uma lembrança afetiva vivida pelo autor e sua esposa: a clareira de cicutas tornara-se especial, afinal Tolkien relata que, quando estavam sozinhos, ainda se encontravam sempre na clareira e andavam de mãos dadas: “muitas vezes para fugir da sombra da morte iminente antes de nossa última despedida” (CARPENTER; TOLKIEN, C., 2006CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006., p. 697 – 698).

Ademais, o caráter autoficcional da obra aparece no próprio nome de sua heroína: “Tinúviel, o rouxinol, por causa da beleza de seu canto ao crepúsculo sob as árvores” (TOLKIEN, J. 2018_____. Beren e Lúthien. In: TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien. Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 11-18., p. 110). No conto, Lúthien cantava como um rouxinol, pássaro cujo canto, audível sobretudo durante a noite, mais se assemelha a um assobio. De modo semelhante, Tolkien e Edith, ainda na adolescência e no início de um romance proibido, “inventaram um assobio particular. Quando o escutava de manhãzinha ou na hora de deitar-se, Ronald ia para a janela e debruçava-se – Edith estava lá embaixo, na sua janela, esperando por ele” (CARPENTER, 1992CARPENTER, Humphrey. J. R. R. Tolkien, uma biografia. Tradução: Ronald Eduard Kyrmse. São Paulo: Martins Fontes, 1992., p. 31). Assim, até mesmo as memórias vivenciadas no início de um romance ainda juvenil, influenciaram na construção do conto.

A narrativa se entrelaça às memórias de Christopher, que, não por acaso, escolheu republicar o texto, apresentando-o, desta vez, sob uma roupagem genética. Ademais, após dedicar sua vida organizando, editando e publicando as obras póstumas de seu pai, C. Tolkien, prestes a se aposentar, apresenta aos fãs e leitores dos trabalhos tolkienianos uma narrativa que, não somente contribui com o universo fictício de , mas também com sua história de vida. A proposta de Christopher, com a republicação de Beren e Lúthien, confere ineditismo e relevância para os trabalhos de Tolkien por apresentar e contrapor, em um trabalho genético, as diferentes versões do conto escritas ao longo da vida do autor de O Senhor dos Anéis (1954), também por entrecruzar a narrativa autoficcional com a história de seu pai e de sua mãe. Desse modo, a obra nos fornece múltiplas perspectivas a serem trabalhadas no campo dos estudos literários.

Nota

  • 1
    Uma das três joias criada pelo Alto-Elfo Fëanor com a luz das árvores sagradas Talperion e Laurelin – responsáveis pela iluminação do planeta antes que o sol e a lua surgissem. Após a destruição das árvores, sua luz permanecera preservada apenas nas três Silmarilli. As pedras foram, posteriormente, roubadas por Morgoth, que as incrustara em sua coroa.

References

  • BERCITO, Diogo. Grupo de brasileiros refaz traduções da obra completa de J. R. R. Tolkien. Folha de São Paulo, 30 ago. 2018. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/08/grupo-de-brasileiros-refaz-traducoes-da-obra-completa-de-j-r-r-tolkien.shtml>. Acesso em: 06 mar. 2020.
    » https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/08/grupo-de-brasileiros-refaz-traducoes-da-obra-completa-de-j-r-r-tolkien.shtml
  • CARPENTER, Humphrey. J. R. R. Tolkien, uma biografia Tradução: Ronald Eduard Kyrmse. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
  • CARPENTER, Humphrey; TOLKIEN, Christopher. As cartas de J. R. R. Tolkien. Tradução: Gabriel Oliva Brum. Curitiba: Arte e letra, 2006.
  • DIAZ, Brigitte. O gênero epistolar ou o pensamento nômade: formas e funções da correspondência em alguns percursos de escritores do século XIX. Tradução: Brigitte Hervot e Sandra Ferreira. São Paulo: EDUSP, 2016.
  • HACQUARD, Georges. Dicionário de mitologia grega e romana Tradução: Maria Helena Trindade Lopes. Rio Tinto: Asa, 1996.
  • KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro: o retorno do autor e a virada etnográfica. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012.
  • TOLKIEN, Christopher. Prefácio. In: TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 11-18.
  • _____. Beren e Lúthien. In: TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 11-18.
  • TOLKIEN, J. R. R. Beren e Lúthien TOLKIEN, Christopher (ed.). Tradução de Ronald Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018. p. 27-36.
  • _____. O senhor dos anéis: a sociedade do anel – Parte I. Tradução: Ronald Eduard Kyrmse. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2019.
  • WHITE, Michael. J. R. R. Tolkien: O senhor da fantasia. Tradução: Bruno Dorigatti. Rio de Janeiro: DarkSide Books, 2016.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    26 Mar 2021
  • Date of issue
    Jan-Apr 2021

History

  • Received
    06 June 2020
  • Accepted
    16 Nov 2020
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