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O "Laboratorio de Teatro Campesino e Indígena" e a construção de uma vida boa em Ticopó, Yucatán, México

Resumo

No contexto do campo da Comunicação para o desenvolvimento e mudança social, este artigo tem como objetivo explorar a relação entre teatro e desenvolvimento no caso do "Laboratório de Teatro Camponês e Indígena" (2004-2006) com base em uma pesquisa Ex post facto realizada por meio de entrevista de foco sobre os habitantes maias de cidades e Canicab Ticopó Yucatan, México. Para isso, recorremos a algumas perspectivas teóricas, enfatizando o eduentretenimento, até chegar à proposta de Augusto Boal e as experiências de teatro não-pedagógico na América Latina. A prática teatral de Maria Alicia Martinez Medrano e a marca deixada em seus participantes, oito anos após a conclusão do desempenho da obra Sete vezes na vida da Maya, são descritas. Conclui-se que o exercício cênico Ticopó ajudou a construir laços emocionais, momentos de lazer, contatos interculturais, viagens, vida familiar, autoestima cultural, imagem e pensamento sensíveis para a construção de uma "vida boa".

Palavras chave:
Teatro; Vida boa; Comunicação; Desenvolvimento; Cultura Maya

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