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Corpos desterritorializados: novas relações território-corpo na liturgia umbandista

Cuerpos desterritorializados: nuevas relaciones cuerpo-territorio en la liturgia de umbanda

Resumo

Partindo do pressuposto da indissociabilidade do território sagrado com o corpo, ou seja, para que a experiência religiosa atinja a epifania/hierofania faz-se necessária a conexão dos corpos com seu centro do mundo (ELIADE, 2019ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2019.), buscamos problematizar o contexto da desterritorialização dos corpos de seu espaço sagrado, diante de uma situação de crise que impossibilite a prática litúrgica - no caso abordado, a pandemia de COVID-19 do biênio 2020-21 e seus impactos na prática religiosa de umbandistas. Lançamos algumas questões sobre como esses corpos desencaixados (GIDDENS, 1991GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora UNESP, 1991.), como forma de resistência identitária, exercem sua liturgia em um ambiente online, mesmo com a fragmentação da egrégora composta por entidades espirituais, médiuns e consulentes. O objeto escolhido para discussão do tema são as giras online do canal Adérito Simões, da plataforma YouTube, transmitidas entre 2020 e 2021.

Palavras-chave:
Umbanda; Comunicação; Território; Mediatização; Corpo; Egrégora

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