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Variação morfogeométrica das abelhas africanizadas (Apis mellifera) no Brasil

Apis mellifera L., 1758 têm sido alvo de muitos estudos morfométricos principalmente pela sua importância ecológica, pela sua grande capacidade de adaptação, sua ampla distribuição e por serem capazes de se estabelecer eficientemente em diversas regiões. O presente trabalho teve como objetivo estudar as variações da forma em asas e corbículas de operárias de Apis mellifera scutellata Lepeletier, 1836 provenientes das cinco regiões biogeográficas do Brasil utilizando análises morfogeométricas, a fim de verificar a existência de padrões de variação de forma e tamanho das abelhas africanizadas no Brasil após 16 anos do estudo clássico realizado com esta espécie, possibilitando uma análise espaço-temporal comparativa utilizando recursos tecnológicos atuais para a avaliação de dados morfométricos. Foi realizada uma amostragem em 14 localidades no Brasil, abrangendo as cinco regiões geográficas. A partir de análise de forma e análises multivariadas verificou-se que a forma da asa revelou um padrão geográfico entre as populações de Apis mellifera no Brasil. As variações geográficas podem ser atribuídas à grande extensão territorial do Brasil, além de poder estar associada à diferenças entre ecorregiões.

Distribuição populacional; forma; asa; corbícula


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