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Avaliação da influência do gênero e do bruxismo na força máxima de mordida

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a influência do gênero e do bruxismo na força máxima de mordida. A concordância interexaminadores para o exame físico de bruxismo também foi avaliada. Cento e dezoito voluntários, com idade média de 24 anos, divididos por gênero e pela presença de bruxismo, foram selecionados. Para o estabelecimento da amostra todos os voluntários foram submetidos a um exame físico específico para bruxismo (realizado por três examinadores). Então, os voluntários foram divididos em quarto grupos de acordo com o gênero e a presença de bruxismo. A força máxima de mordida foi mensurada, com o auxílio de um gnatodinamômetro, na região de primeiro molar, três vezes de cada lado, em duas sessões distintas. As sessões foram separadas por um intervalo de 10 dias. O maior valor dentre os doze obtidos, foi utilizado como sendo a força máxima. A força máxima de mordida foi estatisticamente maior para o gênero masculino (587.2 N) quando comparado com o gênero feminino (424.9 N) (p<0.05), independentemente da presença de bruxismo. A presença de bruxismo não demonstrou influência na força máxima de mordida (média da força máxima de mordida para bruxômanos = 490.1 N, e para não bruxômanos = 522.1 N) (p>0.05). A concordância entre os examinadores para o exame físico de bruxismo foi considerada favorável.

Força de mordida; Gênero; Bruxismo


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