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Avaliação da necessidade de distinção entre pacientes brancos e negros quando da estimativa da largura mesiodistal combinada da coroa de caninos e pré-molares

O objetivo do presente estudo foi avaliar a necessidade de distinção entre pacientes brancos e negros quando da estimativa da largura mesiodistal combinada da coroa de caninos e pré-molares em Recife. Uma amostra de 120 modelos de gesso (60 de negros e 60 de brancos) foi selecionada dos arquivos de clínicas do Recife. As larguras mesiodistais das coroas dos caninos e pré-molares superiores e inferiores e dos incisivos inferiores foram medidas nesses modelos, utilizando-se um paquímetro com precisão de 0,02mm. As larguras mesiodistais combinadas desses dentes nos pacientes negros foram comparadas com aquelas encontradas nos pacientes brancos; e comparadas com aquelas estimadas por equações de regressão elaboradas com base na amostra de pacientes brancos e com base em uma ampla amostra de recifenses. O estudo verificou não apenas a não diferença significativa entre brancos e negros na largura mesiodistal combinada de nenhum dos três grupos de dentes analisados, como também verificou que equações elaboradas com base na amostra de indivíduos brancos ou na amostra de recifenses foram estatisticamente precisas em estimar a largura de caninos e pré-molares dos negros. O estudo concluiu que não há necessidade de tabelas ou equações específicas segundo a raça do paciente para a análise de dentição mista em Recife.

Dentição mista; Ortodontia interceptora; Negros


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