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Caracterização cefalométrica da má oclusão de Classe II, 1ª. divisão, em brasileiros leucodermas

Um dos principais temas em Ortodontia é o estudo do crescimento e desenvolvimento craniofacial. Neste estudo, a caracterização cefalométrica da Classe II, 1ª divisão, esquelética, foi estudada em telerradiografias em norma lateral. O grupo experimental foi composto por 55 indivíduos brasileiros leucodermas, de ambos os gêneros, apresentando um ângulo ANB maior ou igual a 4.5 graus. A idade média foi 13.5 anos. Foram utilizadas grandezas cefalométricas da análise de Steiner e McNamara Jr. para avaliar a relação entre as posições angulares e lineares das bases apicais, estruturas dentárias e destas com as estruturas cranianas, comparando com os valores obtidos de um grupo controle (disponível na Faculdade de Odontologia de Bauru-USP). Os resultados mostraram que, no grupo experimental, a maxila apresentou-se bem posicionada em relação à base craniana. A relação maxilomandibular apresentou uma sobressaliência acentuada, o que já era previsível dado o critério de seleção da amostra experimental. A proporção geométrica entre as bases apicais apresentou a mandíbula de tamanho pequeno e a maxila normal. O padrão de crescimento craniofacial apresentou uma tendência vertical. Os incisivos superiores apresentaram-se inclinados para vestibular e bem posicionados pela avaliação linear. Os incisivos inferiores mostraram-se acentuadamente inclinados para vestibular e protruídos. Não houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros.

Cefalometria; Maloclusão de Angle Classe II; Má oclusão esquelética


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