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2D chemometric studies of a series of azole derivatives active against fluconazole-resistant Cryptococcus gattii

Apesar dos avanços no desenvolvimento de antifúngicos, tem ocorrido um aumento de casos de criptococose que não respondem de forma adequada a fluconazol (fármaco de primeira escolha). Portanto, é de suma importância investigar as propriedades químicas de derivados azólicos que sejam ativos contra cepas de Cryptococcus neoformans resistentes a fluconazol. Visando alcançar esse objetivo, o perfil de suscetibilidade de um isolado clínico de C. neoformans resistente contra 33 derivados azólicos comerciais foi avaliado junto com as suas respectivas concentrações inibitórias mínimas (MIC). Esses dados foram utilizados para construir modelos SIMCA (modelagem independente flexível por analogias de classes) que destacam a importância de propriedades eletrônicas (JGI10) para separar as moléculas ativas das inativas e para construir modelos de holograma-QSAR que apresentam bom ajuste, mas capacidade preditiva baixa (HQSAR, r² = 0.85, q² = 0.35 e r²pred = 0.38). Por outro lado, modelos de QSAR 2D desenvolvidos a partir de descritores topológicos apresentaramm boa qualidade estatística (r² = 0.95, q² = 0.86, r²pred = 0.72) e destacam que a distribuição de cargas (GGI1) e a eletronegatividade topológica (GATS1e e MATS2e) devem ser modulados para contornar a resistência de C. neoformans.


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