Repartimos a parcela do componente de carbono elementar (CE) em PM2,5 atmosférico atribuível à emissões de veículos com ignição por faísca (SI) em amostras coletadas durante dois anos em doze comunidades no Sul da Califórnia, incluindo zonas costeiras, rurais e urbanas usando o Modelo de Balanço de Massa Química (CMB8) modificado para levar em conta a reatividade dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs). Foram avaliadas as razões HPA/CE em amostras coletadas no túnel Caldecott para utilização como assinaturas das fontes. A reatividade dos HPAs que ocorre durante o transporte de aerossóis atmosféricos que pode afetar as estimativas de contribuição das fontes (ECF) durante o verão/primavera/outono foi considerada com o uso de constantes de decaimento medidas experimentalmente. Nossos resultados mostram que o benzo[ghi]perylene e o indeno[1,2,3-cd]pireno podem ser utilizados com sucesso como marcadores específicos de CE nas emissões por veículos com SI. A estimativa média da porção de CE atribuído pelo modelo à emissões provenientes de SI nessas comunidades foi de 39, 58 e 62%, respectivamente, durante o verão, primavera/outono, e inverno. Para todas as comunidades costeiras, as atribuições a veículos por SI representam cerca do dobro das estimativas para as áreas rurais e urbanas, antes de dezembro 2003 quando MTBE ainda era usado na California.