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Sorption and desorption of Cd(II) at the clay particle-water interface and its relevance to the distribution of metal ions in natural systems

O estudo da sorção e dessorção de Cd(II) na interface de vários sorventes e soluções aquosas mostrou que a capacidade de troca depende do tipo de sorvente, do pH e do sistema tampão. Tampões como succinato e citrato, os quais são bons complexantes de Cd(II) suprimem completamente a incorporação dentro dos diferentes sorventes. Na presença do tampão Tris, a capacidade de troca observada decresce na seguinte ordem, gama-alumina > montmorilonita > caolinita <FONT FACE=Symbol>»</FONT> sílica. A precipitação de Cd(II) torna-se importante na presença de bicarbonato aquoso na faixa de pH 5,5-7. As isotermas observadas para as diferentes argilas mostram saturação em concentração bastante altas de Cd(II). Isto sugere que em águas naturais, a sorção e distribuição de Cd(II) entre as fases geoquímicas dos sedimentos deve seguir uma relação linear. A cinética de dessorção de Cd(II) da superfície da montmorilonita, na presença do íon citrato, mostra que este é um ligante orgânico eficiente para remover o Cd(II) ligado em sítios facilmente acessíveis. O processo ocorre em duas etapas, com liberação inicial de aproximadamente 70% do Cd(II), seguido pela liberação lenta do metal de sítios com acesso controlado pela difusão.


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