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N-acetilcisteína e frutose-1,6-bisfosfato: efeito imunomodulador em cultura de células mononucleares

INTRODUÇÃO: A sepse é uma síndrome complexa causada pela resposta inflamatória sistêmica descontrolada. As citocinas inflamatórias representam papel central na patogênese do choque séptico. Têm sido testadas estratégias terapêuticas a fim de modular a geração ou a função excessiva de mediadores na sepse. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o efeito terapêutico da N-acetilcisteína (NAC) e sua associação com a frutose-1,6-bisfosfato (FBP) sobre a proliferação de linfócitos T e a geração de interleucina-1β (IL-1β) e proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1) em cultura celular. MATERIAL E MÉTODOS: Foram isoladas células mononucleares de sangue periférico de indivíduos saudáveis. Os linfócitos T foram estimulados por 96 horas com fitohemaglutinina e submetidos a diferentes concentrações de NAC ou NAC associada à FBP (1,25 mM). RESULTADOS: O tratamento com NAC (10 e 15 mM) ou NAC (15 mM) associado à FBP reduziu a proliferação celular. Os níveis de IL-1β aumentaram com a presença de NAC (15 mM) e NAC + FBP. A concentração de MCP-1 mostrou-se reduzida apenas no grupo tratado com NAC associada à FBP. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que tanto a NAC quanto a NAC associada à FBP são capazes de inibir a proliferação celular, atuando como potentes agentes imunomoduladores, sugerindo seu uso em doenças inflamatórias.

Frutose-1; 6-bisfosfato; N-acetilcisteína; Linfócitos T; Interleucina 1β; MCP-1


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