Acessibilidade / Reportar erro

Influência do tamanho do amplicon na reação em cadeia da polimerase na detecção do genoma do PB19 em amostras fixadas em formalina

A reação em cadeia da polimerase (PCR) tem fornecido diagnóstico de material de arquivo, mas alguns métodos de fixação, tais como formalina, provocam danos ao DNA e subsequentemente afetam sua análise, particularmente tecidos embebidos em parafina. A PCR é conhecida pela sua alta especificidade e sensibilidade, embora algumas dificuldades ocorram quando o material utilizado foi fixado em formalina e embebido em parafina. Isso não se deve somente pela formação de cross-linkings com proteínas, a qual aumenta com o maior tempo de fixação, mas também pelo dano direto que a formalina causa no DNA. PCR foi usada para analisar placenta e órgão fetais de 34 amostras com suspeita de infecção pelo Parvovírus B19 (PB19). Não foi possível amplificar o DNA do PB19 usando nested-PCR, provavelmente devido ao tamanho do amplicon gerado com o primeiro passo dos primers. Adequamos o problema utilizando somente o segundo par de primers e pudemos observar que das 34 amostras, duas eram positivas para PCR (5,9%). Entretanto, a PCR dos órgãos fetais foi negativa em um de dois casos. Observamos também uma relação negativa entre a espessura do corte dos materiais com a positividade das amostras. Em conclusão, embora a PCR seja altamente específica e sensível em amostras a fresco ou idealmente fixadas, uma padronização cuidadosa para análise com a PCR é necessária quando se utiliza tecidos fixados em formalina e embebidos em parafina utilizando primers que requerem menor fragmento de DNA para a amplificação.

Reação em cadeia da polimerase; Parvovírus B19; Amplicon


Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Rua Dois de Dezembro,78/909 - Catete, CEP: 22220-040v - Rio de Janeiro - RJ, Tel.: +55 21 - 3077-1400 / 3077-1408, Fax.: +55 21 - 2205-3386 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: jbpml@sbpc.org.br