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Prevalência do fator V de Leiden em pacientes com trombose venosa

RESUMO

INTRODUÇÃO:

A trombose venosa é uma doença de caráter multifatorial e de alta incidência na população. O desenvolvimento dessa patologia está intimamente ligado à presença de fatores ambientais e genéticos, podendo ocorrer em associação ou isoladamente. Entre as diversas mutações genéticas que podem predispor a um evento trombótico, a de maior ocorrência na população é a mutação G1691A no fator V da coagulação, conhecida como fator V de Leiden (FVL). Essa mutação provoca o fenótipo conhecido como resistência à proteína C ativada, levando a um quadro de hipercoagulabilidade, que aumenta o risco de trombose.

OBJETIVO:

Investigar a presença do FVL em indivíduos com histórico de trombose venosa e, como grupo-controle, indivíduos sem histórico.

MÉTODO:

A metodologia utilizada foi a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), seguida de polimorfismo no comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP).

RESULTADOS:

Os resultados mostraram prevalência da mutação de 21,5% em heterozigose entre o grupo de pacientes; não foram identificados indivíduos homozigotos mutados. Os resultados também apresentaram alto índice de recorrência entre os portadores da mutação.

CONCLUSÃO:

Conclui-se que a pesquisa da mutação do fator V tem forte impacto na investigação do tromboembolismo venoso a fim de elucidar a etiologia do evento, além de auxiliar no tratamento e na profilaxia diante da recorrência.

Unitermos:
reação em cadeia da polimerase; trombose venosa; trombofilia

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