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O papel da citogenética e da biologia molecular no diagnóstico, no tratamento e no monitoramento de pacientes com leucemia mieloide crônica

RESUMO

Leucemia mieloide crônica (LMC) é a desordem mieloproliferativa mais comum entre as neoplasias crônicas. A história dessa doença se alia ao desenvolvimento de técnicas de análise citogenética em humanos. Foi o primeiro câncer a ser associado a uma alteração cromossômica recorrente, uma translocação recíproca entre os braços longos do cromossomo 9 e 22 - o cromossomo Philadelphia. Este trabalho é uma revisão atualizada sobre LMC, o qual destaca a importância da análise citogenética no monitoramento contínuo e na orientação terapêutica dessa doença. A pesquisa de artigos científicos foi realizada no banco de dados PubMed, usando os descritores "leucemia", "leucemia mieloide crônica", "tratamento", "diagnóstico", "cariótipo" e "citogenética". Livros e sites especializados também foram incluídos. O monitoramento citogenético e molecular detalhado pode auxiliar na escolha do medicamento mais efetivo para cada paciente, otimizando seu tratamento. A citogenética desempenha um papel fundamental na detecção de anormalidades cromossômicas associadas a malignidades, bem como na caracterização de novas alterações que permitem mais pesquisas e ampliação do conhecimento sobre os aspectos genéticos dessas doenças. O desenvolvimento de novas drogas, através da compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos, permitirá uma possível melhora na sobrevida desses pacientes.

Unitermos:
leucemia mielogênica crônica BCR-ABL positiva; leucemia; citogenética; cariótipo; cromossomo Philadelphia; terapêutica

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