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Citotoxicidade do catecol para células de glioblastoma humano via geração de superóxido e quinonas reativas

Sabe-se que a exposição de trabalhadores ao benzeno na indústria petrolífera é uma causa de câncer do sistema linfo-hematopoiético. Pouco se sabe, contudo, a respeito da toxicidade do benzeno no sistema nervoso central. O benzeno penetra facilmente no cérebro, onde é metabolizado a catecol. Como o catecol se auto-oxida em tampão fosfato no pH fisiológico, supôs-se que esse composto poderia ser tóxico para células gliais por gerar espécies reativas do oxigênio e quinonas. Nesse trabalho estudou-se a citotoxicidade do catecol para células de glioblastoma humano. O catecol foi tóxico após 72 horas e essa toxicidade relacionou-se com a formação de quinonas. O catecol a 230mM matou metade das células em cultura. A toxicidade do catecol e a produção de quinonas foram inibidas por 100U de superóxido dismutase. Esses dados sugerem que a toxicidade induzida pelo catecol deve-se à produção extracelular de superóxido e quinonas reativas.

Catecol; Citotoxicidade; 1,2-diidroxibenzeno; Glioblastoma; Superóxido


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