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Acurácia do teste de escada utilizando o consumo máximo de oxigênio como padrão-ouro

OBJETIVO: Determinar a acurácia dos atributos do teste de escada (TE) de altura definida utilizando como padrão-ouro o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx). MÉTODOS: O TE foi realizado com incentivo, em escada (6 lances; 72 degraus; 12,16 m de altura total), em 51 pacientes. O 'tempo' de subida foi cronometrado e o 'trabalho' e a 'potência' calculados. O VO2 máx foi obtido por ergoespirometria, utilizando-se o protocolo de Balke. Foram calculados a correlação linear de Pearson (r) e os valores de p entre as variáveis do TE e o VO2 máx. Para o cálculo da acurácia, o ponto de corte do VO2 máx foi estabelecido em 25 mL/kg/min, estratificando os indivíduos em normais ou alterados. Os pontos de corte para os atributos do TE foram obtidos através da curva receiver operating characteristic. A estatística Kappa (k) foi utilizada para estudo da concordância. RESULTADOS: Obtiveram-se os seguintes valores para a variável 'tempo': ponto de corte = 40 s; x= 41 ± 15,5 s; r = -0,707; p < 0,005; especificidade = 89%; sensibilidade = 83%; acurácia = 86% e k = 0,724. Para a variável 'potência', obteve-se ponto de corte = 200 w; x= 222,3 ± 95,2 w; r = 0,515; p < 0,005; especificidade = 67%; sensibilidade = 75%; acurácia = 71% e k = 0,414. A correlação de 'trabalho' com o VO2 máx não foi significativa, sendo esse atributo descartado. CONCLUSÃO: Dos atributos testados do TE, tendo como padrão-ouro o VO2 máx, a variável 'tempo' foi a que apresentou a melhor acurácia.

Teste de esforço; Testes de função respiratória; Testes de função cardíaca; Espirometria; Ergometria


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