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Marcadores moleculares no câncer de pulmão: papel prognóstico e sua relação com o tabagismo

Estudos epidemiológicos têm demonstrado um nexo causal entre tabagismo e carcinoma de pulmão. Embora a maioria dos cânceres de pulmão esteja associada com tabagismo, somente uma minoria de grandes tabagistas desenvolve essa malignidade, o que leva ao conceito de que fatores genéticos afetam a susceptibilidade individual. As principais alterações moleculares no câncer de pulmão são: genes de supressão tumoral, proto-oncogenes e fatores de crescimento, atividade da telomerase e status de metilação de promotores. Fatores estimuladores da angiogênese (fator de crescimento endotelial vascular) e fatores relacionados à proliferação e apoptose de células tumorais (receptor para fator de crescimento epidérmico, p53, K-ras, retinoblastoma, BCL-2) são bem conhecidos. Vários desses fatores genéticos foram investigados, porém nenhum deles apresentou seletividade no que diz respeito à importância prognóstica ou eficácia terapêutica. Estratégias terapêuticas para o tratamento do câncer de pulmão devem considerar essas alterações genéticas precoces para promover o seu reparo ou eliminar as células tumorais.

Tabagismo; Neoplasias pulmonares; Marcadores genéticos; Prognóstico


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