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Anus neoplasm: study of a case series

Neoplasias do ânus correspondem de 2 a 4% dos tumores de intestino grosso, sendo predominante nas sétima e oitava décadas. A maior prevalência é em gênero feminino, com proporção de 3:1. O aumento da prevalência na população nos últimos anos provavelmente está relacionado ao número maior de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, principalmente o papilomavírus humano (tipos 16 e 18, mais comumente) e/ou o vírus da imunodeficiência humana. O diagnóstico é feito a partir de achados clínicos somados ao exame anatomopatológico. O tratamento de escolha baseia-se na radioquimioterapia, sendo a cirurgia de resgate com amputação abdominoperineal utilizada para casos de recidiva ou persistência. Foi feito um estudo observacional longitudinal retrospectivo e prospectivo, com 11 pacientes diagnosticados com neoplasia anal no período de 2004 a 2010. Seis (54,5%) eram do gênero feminino e 5 (45,5%) do masculino. O pico de incidência foi em sexta década, com média de idade de 54,45 anos. O tipo histológico mais encontrado foi o carcinoma epidermoide (72,7%), sendo o moderadamente diferenciado o mais frequente grau de diferenciação. A quimioterapia associada à radioterapia foi instituída em 81,9% dos pacientes, sendo necessária a cirurgia de amputação abdominoperineal como terapia de resgate em 18,2% dos pacientes.

neoplasias do ânus; diagnóstico; quimioterapia; radioterapia; cirurgia


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