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Pesquisa do linfonodo-sentinela ex vivo no câncer colorretal

INTRODUÇÃO:

No Brasil, a cada ano são diagnosticados cerca de 26.000 casos de câncer colorretal. Pacientes com estadiamento considerado inicial, sem linfonodo metastático, evoluem com recorrência ou recidiva do tumor em até um quarto dos casos, por provável subestadiamento. Objetivo: pesquisar sobre linfonodo-sentinela ex vivo em pacientes com adenocarcinoma colorretal.

OBJETIVO:

Foram estudados 37 pacientes, submetidos à cirurgia oncológica com ressecção caráter curativo. O marcador de linfonodos utilizado foi o corante azul patente, injetado na submucosa peritumoral da peça cirúrgica aberta imediatamente depois de sua retirada da cavidade abdominal.

PACIENTES E MÉTODOS:

A identificação ex vivo de linfonodo-sentinela com o marcador ocorreu em 13 (35,1%) pacientes. A sensibilidade do método foi de 40% e o falso negativo de 60%. O exame histológico pormenorizado dos linfonodos-sentinela com multissecção e imunoistoquímica diagnosticou metástase em um (4,3%) indivíduo, sendo considerado ultra-estadiamento.

RESULTADOS:

A identificação de linfonodo-sentinela ex vivo apresenta benefícios questionáveis, e piores resultados quando são incluídos pacientes com câncer de reto. Foi possível reestadiamento de um paciente depois da realização de multissecção e imunoistoquímica de linfonodos-sentinela, mas mais trabalhos são necessários para estabelecer a importância das micrometástases em pacientes com câncer colorretal.

Linfonodo-sentinela; Ex vivo ; Câncer colorretal; Metástases


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