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Incidência e perfil epidemiológico do câncer colorretal sincrônico e metacrônico

INTRODUÇÃO:

pacientes com diagnóstico de câncer colorretal esporádico ou associado a síndromes correm risco de apresentar lesões sincrônicas ou metacrônicas. Embora seja relevante, há escassez de informações sobre o tema na literatura nacional.

OBJETIVO:

avaliar a incidência e o perfil epidemiológico dos pacientes com tumor colorretal sincrônico e metacrônico em um serviço de referência em proctologia do Rio Grande do Sul.

MÉTODO:

estudo observacional transversal, realizado entre janeiro e julho de 2012, avaliando-se pacientes atendidos no serviço que preencheram os critérios de inclusão. Revisaram-se os prontuários, registrando-se variáveis demográficas, comorbidades e variáveis relacionadas ao tumor.

RESULTADOS:

analisaram-se 150 prontuários, sendo 53,3% do sexo masculino com média de idade de 63 (+13,01) anos. A topografia mais incidente foi cólon sigmoide e reto alto (50,67%) seguido do reto baixo (36%). O adenocarcinoma foi o subtipo histológico mais prevalente (88%) seguido pelo epidermoide (1,33%). Síndromes hereditárias foram identificadas em cinco pacientes (3,33%), sendo quatro com polipose adenomatosa familiar e um paciente com câncer colorretal hereditário não polipose. Dos 150 pacientes, quatro (2,67%) apresentaram neoplasia sincrônica e um (0,67%) lesão metacrônica. Conclusão: a incidência de tumor colorretal sincrônico e metacrônico na população avaliada foi, respectivamente, 2,67% e 0,67%, resultados que corroboram achados da literatura estrangeira.

Neoplasias de cólon; Neoplasias colorretais; Cirurgia colorretal; Epidemiologia; Cirurgia


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