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Tendências atuais sobre ileostomia protetora após proctocolectomia restauradora

A decisão de realizar ileostomia de proteção após anastomose da bolsa ileal ao canal anal é controversa, sendo a discussão baseada em suas vantagens e desvantagens. Embora a derivação intestinal temporária tenha sido indicada rotineiramente na maioria dos pacientes, essa escolha também está associada a complicações. O presente trabalho teve como objetivo rever os resultados após proctocolectomia restauradora com ou sem ileostomia de proteção no tratamento da colite ulcerativa e síndromes polipoides. Muitos trabalhos enfatizam que a derivação protege contra fístulas anastomóticas; consequentemente, ela pode prevenir sepse pélvica e perda da bolsa. Por outro lado, a derivação por ileostomia pode ser causa de morbidade como desidratação, distúrbios eletrolíticos, problemas psicológicos, lesões dérmicas, estenose de anastomose e obstrução intestinal, entre outras. Há aqueles que acreditam que a omissão de ileostomia após a confecção de bolsa ileal deve ser reservada a pacientes selecionados, obtendo-se resultados aceitáveis. Os critérios de seleção devem incluir características do cirurgião, do paciente e do procedimento na tentativa de se obter bons resultados

Anastomose da bolsa ileal; Ileostomia ; Sepse pélvica; Doença inflamatória intestinal


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