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Análise comparativa dos eventos adversos entre Infliximabe e Adalimumabe no tratamento da doença de Crohn: experiência em um centro brasileiro

INTRODUÇÃO:

Há poucos dados sobre os eventos adversos (EA) da terapia biológica usada no tratamento da doença de Crohn (DC) entre os pacientes brasileiros.

OBJETIVOS:

Analisar a prevalência dos EA e o perfil dos pacientes com DC tratados com Infliximabe (IFX) ou Adalimumabe (ADA) e verificar se há diferenças entre esses dois fármacos.

MÉTODO:

Estudo observacional e retrospectivo de pacientes com DC em terapia biológica, realizado em centro único. As variáveis analisadas foram: dados demográficos, classificação de Montreal, agente biológico administrado, duração do tratamento, presença e tipo de EA e necessidade de interrupção do tratamento.

RESULTADOS:

Quarenta e nove pacientes foram analisados, 25 tratados com ADA e 24 com IFX. Os grupos eram homogêneos em relação às variáveis estudadas. O período médio de acompanhamento foi de 19,3 meses para o grupo tratado com ADA e de 21,8 meses para o grupo tratado com IFX (p = 0,585). No total, 40% dos pacientes (n = 10) que receberam ADA tiveram AE, em comparação com 50% dos pacientes (n = 12) que receberam IFX (p = 0,571). Houve uma maior incidência de reação cutânea e à infusão no grupo IFX e de infecções no grupo ADA, embora sem diferença significativa.

CONCLUSÃO:

Não houve diferença na prevalência de EA e no perfil dos pacientes com DC que receberam ADA e IFX.

Doença de Crohn; Fator de necrose tumoral-alfa; Segurança


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