eXtensible Business Reporting Language
TECSI EAC FEA USP - SP/Brasil
2º workshop brasileiro de XBRL
05 de outubro de 2005
TECSI EAC USP - SP/Brasil
Resultados do 2º workshop brasileiro de XBRL
Prof. Dr. Edson Luiz RiccioI; MSc. Marici Gramacho SakataII; MSc. Orandi MoreiraIII; Renato F. L. AzevedoIV
IProfessor Livre Docente da FEA USP, é diretor do TECSI/FEA/USP e coordenador do 2º Workshop Brasileiro de XBRL.
IIDoutoranda e Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP e pesquisadora do TECSI
IIIMestre em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP
IVBacharelando em Ciências Contábeis pela FEA/USP, em Sistemas de Informação e pesquisador do TECSI
Objetivos:
Este evento deu continuidade ao debate iniciado em 2004 no 1º Workshop sobre a Linguagem XBRL - eXtensible Business Reporting Language, promovendo assim a sua implementação no Brasil e possibilitando uma reflexão sobre a formulação de políticas e critérios de utilização. A evolução na formulação e na implementação dessas políticas possui implicações importantes para economias em desenvolvimento, como a brasileira.
O evento reuniu pesquisadores, acadêmicos, profissionais de empresas privadas e de instituições governamentais para apresentar aos participantes as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas na USP através do TECSI, e dos trabalhos desenvolvidos por Pós-Graduandos.
Permitiu o compartilhamento de experiências entre as atividades relacionadas, o que se tornou uma oportunidade de se conhecer o estado da arte do XBRL no Brasil e no mundo.
A troca de informações e o estabelecimento de um grupo brasileiro de implementação do XBRL deverão propiciar discussões mais consistentes para os especialistas desenvolverem instrumentos necessários à implementação do XBRL no Brasil.
O evento foi voltado aos Administradores, Contadores, profissionais envolvidos com a área de Relações com Investidores e Divulgações Financeiras, Analistas e Auditores de Sistemas, pesquisadores e acadêmicos envolvidos com a gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação.
O evento contou com a presença local de cerca de 100 pessoas, e por ter sido transmitido ao vivo via Internet, pôde ser acompanhado por interessados de qualquer parte do Brasil e do mundo.
Abertura do Workshop: Prof. Dr. Edson Luiz Riccio
Em nome da diretoria da FEA-USP e do TECSI - Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação, o Prof. Dr. Edson Luiz Riccio saúda à todos os presentes e dá início ao workshop agradecendo a: Price Waterhouse Coopers, Bovespa, Banco Central, Centro de Computação Eletrônica da USP, UPD-FEA-USP, a equipe de áudio visual e a equipe TECSI e todos os demais envolvidos e participantes. Agradece, também, a participação e a apoio do XBRL International Institute e da Rutgers - The State University of New Jersey e saúda os participantes que estão acompanhando o evento pela Internet.
O Prof. Riccio explicou os objetivos e discorreu sobre as iniciativas do TECSI até agora já tomadas referentes aos estudos da linguagem XBRL. E em seguida, discorre acerca da programação do evento, sua seqüência e detalhes de tradução e da apresentação da Sra. Liv Watson e da apresentação do Prof. Miklos Vasarehlyi que será transmitida via Internet.
Introduz, também, o tema da apresentação do Sr. Luiz Gustavo e do Prof. Paulo Caetano evidenciando respectivamente o processo de implementação de novas tecnologias nacionais e apresentando noções introdutórias ao tema XBRL e sua taxonomia.
Explica o ideal de discussão polidirecional, que é a essência do Workshop, apontando para o fórum que se realizará ao final do evento. Detalhou, também, o conteúdo das pastas, elucidando o material entregue aos participantes. Elucida o entendimento que muito do que se produz nas áreas sociais e econômicas, ou seja, a maioria das pesquisas que são realizadas, tenta explicar e entender o que a realidade está desenvolvendo para em seguida criar um modelo. Ao contrário, algumas pesquisas em tecnologia, são criadas a priori e depois incorporam a realidade, pelo caráter inovativo.
Segue a abertura do evento, apresentando a Sra. Liv Watson, em uma breve apresentação do currículo da palestrante, do propósito e tema da apresentação.
Palestra: Mrs. Liv Watson - Vice President of XBRL Strategies - Edgar Online
Após apresentar-se e deixar seus endereços à disposição para contatos eventuais, a palestrante iniciou dando explicações sobre a entidade Edgar Online, Inc., da qual é Vice Presidente de Estratégias XBRL, esclarecendo que a mesma faz a divulgação de informações das empresas componentes da Nasdaq (o equivalente de nossa Bovespa).
Falou em seguida sobre as dificuldades dos sistemas tradicionais atuais, no que tange a divulgação de informações, a adaptabilidade, tendo como principal dificuldade, a necessidade de captura de informações em diversos formatos. Alertou ainda sobre os problemas de inconsistência de dados e dificuldade de preparação de relatórios, que gera, por vezes, a constante redigitação de dados e a conseqüente necessidade de haver muitos operadores envolvidos nestes processos, além do dispêndio de tempo O XBRL, além de conferir adaptabilidade aos formatos, por meio das taxonomias padronizadas, aumenta a consistência e a capacidade analítica de comparações e monitoramento. Os relatórios podem ser customizados com "poucos cliques", proporcionando economia de tempo, minimizando o retrabalho e atendendo aos diversos interesses e necessidades dos usuários. Cada usuário, pode definir seus próprios campos para os relatórios que deseja elaborar, de acordo com o grau de permissão que tiver, por meio de um cubo OLAP.
Discorreu brevemente sobre a história do XBRL, desde seu início, informando que hoje existem mais de 400 entidades envolvidas em seu desenvolvimento, no mundo.
Fez também um comparativo do XBRL com o surgimento do UPC Seal (código de barras), no qual em seu início algumas pessoas não acreditavam em sua utilidade e desenvolvimento e hoje está presente em todos os setores da economia. A idéia do código de barras, assim como a do XBRL, é a idéia do Metadado, ou seja, do dado que se explica por si. Comparou ainda, com a codificação existente em uma biblioteca. Sem essa a localização de um livro seria praticamente impossível. De maneira análoga aos protocolos de Internet, o XBRL possui campos com sua localização e dados de referências bibliográficas, assegurando o registro da fonte dos dados.
Em seguida fez uma abordagem sobre como funciona uma linguagem de marcação (markup language), como a XML e a XBRL, colocando exemplos práticos para facilitar o entendimento. Da evolução dos arquivos de texto, do protocolo TCP/IP e da conectividade, passando pela procura na Web e a preocupação com a apresentação dos dados online, por meio do HTML, temos agora a evidenciação dos serviços de automação e do XML/XBRL.
Discorreu, ainda, sobre quais os problemas mais críticos que pediram uma solução como a que é proposta pelo XBRL, falando sobre o que se estima é gasto para acessar, digitar, redigitar e pesquisar informações nos sistemas até então existentes, que seria da ordem de US$ 404 bilhões.
Também abordou sobre os diversos stakeholders, ou seja sobre quem seriam os beneficiados com a linguagem: as empresas, investidores, bancos centrais, os funcionários, fornecedores, a sociedade e demais entidades que necessitam constantemente acessar informações financeiras das empresas.
Demonstrou um exemplo prático, por meio do add-on para MS Excel, I-Metrix, construindo um relatório em XBRL, em minutos, com os dados da Edgar Online, Inc.
Explicou em seguida sobre a estrutura da linguagem: A Especificação (que é a própria tecnologia), a Taxonomia (chamada barcodes), os Schema e Linkbases, o Instance Document e a Style Sheet, esclarecendo que estamos atualmente na versão 2.1 da especificação da linguagem.
O próximo passo foi explicar o que a linguagem tem de diferente das demais linguagens de programação, explicando ainda que, por ser uma metalinguagem, ou seja, uma linguagem que contém explicação sobre a própria linguagem, ela tem a flexibilidade de poder ser acessada por qualquer empresa de qualquer lugar do mundo, bastando que se mudem os rótulos dos elementos nela contidos.
Fez em seguida uma explicação sobre o que chamou os Cinco "A"s (Access / Acesso; Authority / Autoridade; Assurance/ Segurança; Availability / Disponibilidade; e Adaptation / Adaptação)
Em seguida listou quais os países do mundo já estão desenvolvendo o XBRL.
Falou ainda sobre os benefícios que poderiam advir da linguagem:
Benefícios para os executivos financeiros,
Benefícios para quem produz a informação,
Benefícios para os usuários da informação;
Benefícios para empresas, analistas e investidores.
Discorreu sobre as entidades governamentais americanas que já utilizam o XBRL, como o FDIC e o FFIEC.
Questionada sobre o porquê se diz que a XBRL é Extensible, explicou como a partir de um módulo, se pode criar e obter mais informações, de acordo com as necessidades dos diversos usuários.
Falou finalmente sobre as Jurisdições XBRL, explicando as diferenças entre os tipos e informando que temos atualmente 11 Estabelecidas e 5 Provisórias.
Palestra: Prof. Dr. Miklos Vasarhelyi - Diretor do Rutgers Accounting Research Center
Foi transmitida diretamente dos Estados Unidos, via Internet.
Abordou os estudos que está desenvolvendo atualmente das chamadas Control Tags (etiquetas de controle), esclarecendo que elas são compostas de 5 tipos:
1 - geração da etiqueta, com nível de controle xx %
2 - cookies crumbs: transação deixa marca dizendo que a transação foi gerada no sistema
3 - trilha de por onde andou e o que aconteceu com a transação
4 - tag que contém outras informações de controle
5 - uma mistura das 4 acima.
Isto visa permitir uma avaliação da confiabilidade no processo de controle e colabora para a auditoria contínua e o monitoramento das informações.
Conclusões:
Balkanização das informações financeiras; Conceito esse importado da Geopolítica, que alerta para o cuidado para com o processo de fragmentação em pequenas regiões hostis e não cooperantes entre si.
Com o XBRL os dados fluem pela Internet (com diferentes níveis de confiabilidade), e as etiquetas de controle permitem lidar com esse problema. Todavia, alertou que ainda são necessários substanciais investimentos nestes estudos.
Palestra: Sr. Luis Gustavo - Representante do CFC e da Secretaria da Fazenda-PE
Abordou o Sistema Público de Escrituração Digital, ICP Brasil, que está sendo implantando através de convênio entre União, Estados e Municípios, por iniciativa da Receita Federal e do Confaz - Conselho Fazendário (que agrega todos os Estados).
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Informou que está previsto para o início de 2006 a possibilidade de substituição das Notas Fiscais em papel, pela Nota Fiscal Digital.
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Informou que estão em andamento 3 projetos:Escrituração Contábil Digital,
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Escrituração Fiscal Digital e,
Nota Fiscal Eletrônica.
Os dois primeiros estão previstos para 2007 e o terceiro já para o início de 2006. Abordou ainda um pouco da história do Sistema Integrado para Administração Financeira - SIAF.
Exemplificou com as iniciativas da Receita Federal, por meio do software de Imposto de Renda e o RecNet, que exigem o envio com regularidade, centraliza as informações, elimina a informação em papel e assegura as informações das Pessoas Físicas.
No final, deixou o endereço eletrônico http://www.ensinar.org, que é um site de educação à distância e onde se pode obter mais informações sobre esses projetos.
Palestra: Sr. Paulo Caetano - O papel do XBRL na harmonização das normas contábeis
O palestrante, Sr. Paulo Caetano, falou sobre sua experiência em criar uma taxonomia para as demonstrações financeiras do Banco Central, explicando e projetando na tela o formato da taxonomia adotada, procurando de forma didática apresentar o formato da linguagem e também suas vantagens. Alertou que a taxonomia do XBRL não é apenas uma simples troca ou um reagrupar de contas e que não seria por si só o que levaria a harmonização contábil.
Foi questionado por representantes do Banco Itaú, e concordou com eles de que só a presença do XBRL não garante a comparação entre demonstrações de diferentes países, pois para isso seria necessário que estivessem sob os mesmos princípios contábeis.
Conclui salientando a importância na coalização entre as entidades interessadas no Brasil, de forma que não adiantará nada se cada entidade adotar uma taxonomia diferente. Demonstrou o código criado para os Finantials Statements do Banco Central.
Passou-se então a fase de discussões e dúvidas:
Vieram duas dúvidas de expectadores localizados no Peru, que questionaram sobre a participação da Sra. Liv Watson em evento recente no Peru.
Sra. Liv esclareceu que realmente esteve lá há 2 semanas, discutindo o assunto e enfatizando que o processo no Peru deve ocorrer com maior facilidade dado que o país já adota os princípios internacionais (IFRS), o que facilitará o intercâmbio de informações com o restando do mundo.
Fórum de discussões: moderador Prof. Dr. Edson Luiz Riccio
Prof. Riccio tomou a palavra para conduzir as discussões, explicando inicialmente os passos até agora percorridos no desenvolvimento do XBRL no Brasil.
Destas iniciativas, o Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação - TECSI, em sua missão de replicadora, juntamente com os diversos parceiros envolvidos, incentivou a divulgação do XBRL, elaborando artigos e estudos, orientando teses, como a Dissertação defendida pelo pesquisador do TECSI, Orandi Moreira.
Informou sobre a publicação do primeiro livro "A Divulgação de Informações Empresariais - XBRL", que acaba de ser lançado pela Editora Ciência Moderna, pioneiro no Brasil sobre o assunto.
Destacou também o pape, do TECSI ao promover eventos científicos pioneiros como o presente Workshop Brasileiro de XBRL, em suas duas edições e o 2º CONTECSI - Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação, que teve sessões e palestras específicas sobre este assunto.
Informou que a BOVESPA propõe iniciar a implementação do XBRL no Brasil. E que desde os estudos iniciais, a 1ª reunião entre o TECSI e a Bovespa e também a 2ª, ocorrida em 04/10/05, onde informou que aquela entidade resolveu também formar um grupo para estudar a XBRL. Da disseminação internamente em instituições, como o Banco Central, com valiosa contribuição do Sr. Paulo Caetano. A reunião do Prof. Edson Luiz Riccio com o Sr. Fernando Flores do Banco da Espanha, apoiador da implementação do XBRL na América Latina.
Das palestras oferecidas, sem fins lucrativos, em entidades, como a realizada na Diretoria de Controladoria da Prefeitura do Rio de Janeiro, que já organiza um grupo de estudos local para o XBRL na IBRANRIO.
A iniciativa do Prof. E. L. Riccio de trazer a Sra. Liv Watson, pela primeira vez ao Brasil, que não somente divulga o trabalho desenvolvido nacionalmente, mas interliga toda rede de contatos e com a comunidade do XBRL Internacional para apoiar nesse processo.
O TECSI tem sido também difusor do XBRL na Revista Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação e no Grupo de Estudos XBRL.
O Prof. E. L. Riccio convidou então os presentes a participarem do Grupo de Estudos XBRL, evidenciando o grupo criado na Internet: http://br.groups.yahoo.com/group/tecsifeausp/
No fórum de debate, falou-se também do interesse demonstrado pelo Tribunal de Contas do Estado de S.Paulo nos estudos da linguagem.
Próximos Passos
O Prof. Riccio abre então o debate relativo às perspectivas futuras, com a indagação:
Quais os próximos passos?
Como sugestão o debate com a Bovespa deveria ser intensificado. O grupo conclui que a Bolsa é um importante player no processo, que pode sugerir, principalmente as chamadas empresas do novo mercado, a adoção do XBRL, acreditando que uma taxonomia pode ser recomenda de forma a plantar a semente para o desenvolvimento de melhorias e a adoção por outras organizações.
Sugeriram-se palestras na FEBRABAN, para despertar maior entendimento no setor bancário, dado que esse seria certamente um beneficiário da linguagem.
O Sr. Tavares sugeriu a confecção de cartilhas informativas, para um público não-técnico, para disseminar o assunto em outras esferas da sociedade. Sugeriu-se também a execução de mini-workshops.
O Sr. João José da Corporate Reports deu como sugestão a modificação do grupo yahoo, para incluir também ao debate assuntos ligados a área financeira e de negócios e não tão somente os relativos à tecnologia.
Prof. Riccio chama a atenção para um importante aspecto, abrindo a reflexão de que: "Não é o XBRL em si que é e vai resolver todos os problemas do mundo, mas ele trás com ele, a discussão sobre a harmonização contábil, transparência, governança, relação com os investidores, a sociedade em si, a responsabilidade civil, accountability, auditoria... ele puxa uma série de temas." e concordando que é necessário ampliar a divulgação em instituições por meio de palestras, sem fins lucrativos.
O Sr. João José, da Corporate Reports, deixou como sugestão o alinhamento de parcerias com empresas de Internet, visando a maior divulgação das atividades do grupo.
O Sr.Edgard D'Andrea, da Price Waterhouse Coopers, sugeriu que se identifiquem outros eventos de expressão onde se possa promover uma divulgação maior da linguagem. Sugeriu também que se faça um sumário em inglês, para promover as iniciativas até então realizadas à comunidade do XBRL Internacional.
O Sr. Luiz Gustavo falou da disposição em promover um curso à distância sobre o XBRL, em conjunto com o Sr. Paulo Caetano, estimando estar pronto em um prazo de 60 dias. Sugeriu ainda que se comuniquem estas idéias ao Secretário da Receita Federal, para tentar uma alavancagem do processo.
Edgard D'Andrea, da Price Waterhouse Coopers salientou a importância da divulgação na mídia e da participação em outros fóruns que maximizem a participação do setor privado. Deixou como sugestão o contato com a ANBID.
Sugeriu-se também o envio de correspondência formal ao Secretário da Receita Federal, para aproximar a Receita Federal com o debate.
Finalmente, Prof. Riccio, agradeceu a presença de todos e sugeriu que juntos prossigamos nestes estudos, aguardando a evolução dos acontecimentos para que se possa agendar o próximo Workshop XBRL.
Instituições e Departamentos representados no 2º Workshop Brasileiros de XBRL através dos participantes:
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
21 Fev 2011 -
Data do Fascículo
2005