Acessibilidade / Reportar erro

REPETIÇÕES ATÉ A FALHA AUMENTAM A ATIVAÇÃO DO PEITORAL MAIOR COM SIMILAR FADIGA NEUROMUSCULAR EM HOMENS TREINADOS

RESUMO

Protocolos de treinamento realizados até a falha muscular (FM) têm sido realizados na tentativa de maximizar a ativação e a fadiga neuromuscular. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a amplitude do sinal eletromiografico (EMGRMS) e a frequência (EMGFREQ) do peitoral maior entre os protocolos realizados até a FM e sem falha muscular (SFM). Sete homens treinados realizaram três séries com 60% de uma repetição máxima, com um período de descanso de 3 min e uma duração da repetição de 6s. O protocolo FM foi realizado com o número máximo de repetições em todas as séries, enquanto no protocolo SFM os indivíduos realizaram 6 repetições em 3 séries. Para análise dos dados, foram utilizadas duas ANOVAs two-way com medidas repetidas (Protocolo x Repetição) e, quando necessário, foi realizado o post hoc de Bonferroni. Como resultado, a EMGRMS foi maior no protocolo FM comparado ao SFM, mas não houve diferença na EMGFREQ entre os protocolos. Embora não houvesse diferenças significativas no domínio da frequência entre os protocolos, a realização de repetições até a FM foi um fator determinante para gerar maior amplitude do sinal eletromiográfico. Assim, a realização de repetições até a FM pode ser considerada uma estratégia eficaz para aumentar a ativação muscular em indivíduos treinados, porém com fadiga neuromuscular semelhante.

Palavras-chave:
Amplitude; Eletromiografia; Frequência; Falha muscular; Treinamento de força

Universidade Estadual de Maringá Avenida Colombo, 5790 - cep: 87020-900 - tel: 44 3011 4315 - Maringá - PR - Brazil
E-mail: revdef@uem.br