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PICO DE TORQUE ISOCINÉTICO DE ROTADORES DO OMBRO DE JOVENS ATLETAS DE VOLEIBOL COM E SEM HISTÓRICO DE LESÃO

RESUMO

Lesões articulares no ombro são bastante comuns em atletas de voleibol. Estudos sugerem que o desequilíbrio muscular entre os músculos rotadores internos e externos do ombro podem estar relacionados a tais lesões. O objetivo deste estudo foi comparar os picos de torque (PT) concêntricos de rotadores externos e internos do ombro em jogadores de voleibol com (HL) e sem histórico (SH). Participaram 21 jogadores de voleibol do sexo masculino (idade: 17,2±1,96 anos; estatura: 183,6±6,63 cm; peso: 75,1±11,50 kg; gordura: 13,4±2,77%) divididos em 2 grupos: HL (n=8); SH (n=13). Foram realizadas duas séries de 5 repetições concêntricas de rotação interna (RI) e externa (RE) do ombro nas velocidades de 60 e 180°·s para posterior cálculo das razões convencionais. O PT concêntrico para RE em ambas velocidades avaliadas (60 e 180°·s) foram significativamente superiores para o grupo HL. O PT concêntrico na RI foi maior comparado a RE em ambos os grupos. Apenas a razão convencional à 60º/s, foi significativamente maior para jogadores HL. Conclui-se que os atletas com histórico de lesão de ombro apresentam desequilíbrio muscular, podendo este fator ser considerado um aspecto que tenha levado ao aparecimento do evento lesivo.

Palavras-chave:
Dinamometria isocinética; Esporte; Reabilitação; Equilíbrio muscular.

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