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Perfil bioquímico da água de coco de coqueiros de região não litorânea

OBJETIVO: Analisar o perfil bioquímico da água de coco de coqueiros-anões plantados em região não litorânea, no período de maturação (sexto ao nono mês). MÉTODOS: Selecionaram-se por sorteio oito de 15 coqueiros plantados em região não litorânea, e os cocos foram enviados ao laboratório para extração e análise da água de coco. Avaliou-se glicose, eletrólitos, proteínas totais, osmolaridade, e identificaram-se açúcares da água de coco, em um total de 45 cocos, do sexto ao nono mês de maturação. RESULTADOS: A análise da água de coco do sexto ao nono mês não demonstrou diferença da mediana da concentração do sódio (3 mEq/L; 2 e 3), glicose (0,6 g/L; 0,3 e 17,3) e proteínas totais (9 g/L; 6 e 12); houve redução na concentração de potássio (64 mEq/L; 46 e 99), cálcio (6,5 mmol/L; 5 e 8,5), magnésio (8 mmol/L; 3,9 e 9,8), cloro (38,5 mEq/L; 30 e 48,7) e osmolaridade (419 mOsmol/L; 354 e 472). Com relação aos açúcares identificados por cromatografia em papel, observou-se aumento da concentração de frutose (68 mg/µL; 44 e 320) e de glicose (299 mg/µL; 262 e 332) e redução na concentração de sacarose (340 mg/µL; 264 e 390) do sexto ao nono mês. CONCLUSÕES: O perfil bioquímico da água de coco variou durante a maturação do fruto, observando-se redução da concentração de potássio, cálcio, magnésio, cloro e osmolaridade. Segundo a cromatografia em papel descendente, observou-se aumento da concentração de frutose e de glicose, bem como redução da concentração de sacarose.

Cocos; eletrólitos; glicose; carboidratos; osmolaridade; terapia de reidratação oral


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