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Fatores associados à restrição de crescimento extrauterino em recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso ao nascer

OBJETIVOS:

Determinar a frequência da restrição de crescimento extrauterino em recém-nascidos prétermos de muito baixo peso e avaliar o impacto de variáveis perinatais, práticas clínicas e morbidades neonatais nesta morbidade.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Foi realizado um estudo longitudinal em 4 unidades neonatais do Rio de Janeiro. Foram analisados 570 recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso. Foram incluídas no estudo variáveis perinatais, variáveis relacionadas às práticas clínicas e morbidades incidentes nestes recém-nascidos. A restrição de crescimento extrauterino foi definida pelos escores z de peso ou perímetro cefálico < -2 para idade corrigida. Na análise estatística foram utilizados o software SPSS e o software R.

RESULTADOS:

Foram analisados 570 recém-nascidos dos quais 49% eram do sexo masculino e 33% nasceram pequenos para idade gestacional. A média do peso e perímetro cefálico ao nascimento foi respectivamente 1113 ± 267 g e 27 ± 2 cm. As médias de escore z do peso ao nascimento e na alta foram respectivamente, -0,96 ± 0,78 e -1,54 ± 0,75 e as do perímetro cefálico foram -0,63± 1,18 e -0,45 ± 0,94. A frequência de restrição de crescimento extrauterino considerando o peso foi 26% do perímetro cefálico foi de 5%. Nascer pequeno para idade gestacional foi a variável de maior impacto na restrição de crescimento tanto para o peso (RP 4,33) quanto parao perímetro cefálico (RP 2,11) nas analises ajustadas.

CONCLUSÃO:

A restrição de crescimento extrauterino foi alta na população, especialmente para os recém-nascidos PIG e com morbidades neonatais.

Pematuro; Crescimento; Desnutrição


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