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Períodos de intermitência na secagem de sementes de milho

Resumo:

Na produção de sementes de milho, a alta qualidade é um fator primordial. Nesse sentido, as sementes são colhidas com elevado teor de água e posteriormente secas artificialmente. Entretanto, o custo desta operação é elevado, o que a torna um limitante da lucratividade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar, por meio da qualidade fisiológica, a possibilidade de utilização de períodos de intermitência na secagem de sementes de milho em espiga, em um sistema de secagem estacionário. As sementes foram colhidas em espiga, próximo ao ponto de maturidade fisiológica, com teor de água médio de 35%. Os tratamentos constaram de quatro períodos de intermitência (3, 6 e 9 horas) e um período sem intermitência. As sementes foram armazenadas durante seis meses. Para avaliação da qualidade fisiológica das sementes, foram realizados os testes de germinação, primeira contagem de germinação, teste de frio e condutividade elétrica. O delineamento experimental empregado foi inteiramente ao acaso, em parcelas subdivididas. No sistema de secagem estacionário, períodos de intermitência de até 6 horas por dia na secagem de sementes de milho em espiga preservaram a qualidade fisiológica das sementes. A utilização de períodos de intermitência na secagem de sementes de milho proporciona sementes de maior qualidade fisiológica e maior potencial de armazenamento, em relação à secagem continua.

Termos para indexação:
qualidade fisiológica; secagem intermitente; Zea mays L

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