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Temperaturas e períodos de espera pela secagem e qualidade de sementes de milho colhidas em espigas

Resumo:

Sementes colhidas em espiga possuem elevados teores de água. Assim, o objetivo neste trabalho foi avaliar a perda de qualidade fisiológica de sementes de milho colhidas em espiga, em função do retardamento de secagem. As espigas de milho híbrido foram colhidas com 31% de umidade e submetidas ao atraso da secagem por 0, 12, 24 e 36 horas, sob as temperaturas de 30, 40, 50 e 60 °C. As avaliações da qualidade fisiológica foram realizadas aos 0, 4, 8 e 12 meses de armazenamento. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 4 x 4 x 4, com quatro repetições. Adicionalmente, foi realizado um levantamento do tempo médio até a secagem e temperatura de todas as cargas de um híbrido recebidas em uma unidade de beneficiamento de sementes. A qualidade fisiológica não foi afetada pelas temperaturas abaixo de 40 ºC, considerando-se 36 horas de espera até a secagem. Com a temperatura no retardamento da secagem de 50 °C, a germinação foi prejudicada com 36 horas e o vigor com 24 horas de atraso, e os danos foram maiores com o avanço do armazenamento. Para a temperatura de 60 ºC, as perdas de qualidade ocorrem nas primeiras horas de retardamento de secagem.

Termos para indexação:
germinação; retardamento de secagem; transporte; vigor; Zea mays

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