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Potencial de transmissão de Stenocarpella macrospora de sementes inoculadas para plantas de milho cultivadas em condições controladas

Sementes de milho infectadas por Stenocarpella macrospora podem ocasionar podridão do colmo e da espiga e manchas foliares. A transmissão deste patógeno por meio de sementes pode variar de acordo com a cultivar, as condições climáticas e a virulência do patógeno, entre outros fatores. O objetivo foi avaliar a taxa de transmissão de S. macrospora a partir de sementes das cultivares de milho C1-RB9308YG e C2-RB9108, infectadas artificialmente e cultivadas sob duas temperaturas (20 ºC e 25 ºC). A inoculação das sementes foi realizada pelo método de condicionamento osmótico, por 24 (potencial de inóculo - P1), 48 (P2), 72 (P3) e 96 (P4) horas. Após a inoculação, 25 sementes foram distribuídas, individualmente, em copos plásticos contendo substrato, com 4 repetições por tratamento. Ao final de 28 dias de avaliações diárias, todas as plantas foram analisadas para a presença do patógeno por métodos biológicos e algumas, amostradas ao acaso, por Bio-PCR. As porcentagens máximas de morte em pré-emergência de sementes/plântulas foram de 74,5% e 82,5%, para P3 e P4, respectivamente. A maior taxa de transmissão total do referido patógeno neste estudo foi de 85,8%, ocorrida no potencial de inóculo mais elevado (P4) em sementes da cultivar C1, cultivadas na temperatura de 20 ºC.

patologia de sementes; potencial de inóculo; podridão do colmo e da espiga; fungo


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