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Métodos alternativos para a detecção de sementes de soja geneticamente modificadas para resistência ao herbicida glifosato

Esta pesquisa teve por objetivos verificar o efeito da aplicação de duas metodologias: substrato umedecido com solução herbicida (SU) e imersão das sementes em solução herbicida (IS), na detecção de sementes de soja geneticamente modificadas. Para isso, foram utilizadas sementes de soja convencional e transgênicas, colhidas na safra de 2008/2009. Os tratamentos com substrato umedecido foram: SU1) solução herbicida a 0,03%, a 25 ºC, com avaliação no sexto dia (SH-0,03% -25 ºC, 6º d); SU2) SH -0,03% -35 ºC, 5º d; SU3) SH -0,03% -40 ºC, 5º d; e SU4) SH -0,06% -35 ºC, 5º d. Na metodologia de imersão das sementes foram realizados os seguintes tratamentos: IS1) solução herbicida a 0,06% por 1 hora a 25 ºC (SH -0,03% -1 h -25 ºC; IS2) SH -0,06% -30 min. -35 ºC; IS3) SH -0,06% -30 min. -40 ºC; IS4) SH -0,12% -30 min. -35 ºC; e IS5) SH -0,12% -30 min. -40 ºC. Os bioensaios permitem detectar sementes de soja tolerante ao glifosato, dentro de cinco dias. As sementes das cultivares convencionais e das geneticamente modificadas podem ser separadas pelos tratamentos SU2 e SU4 da metodologia substrato umedecido com solução herbicida; e IS3, IS4 e IS5 da metodologia imersão. As duas metodologias pesquisadas são de fácil montagem, são práticas e aplicáveis em laboratórios de analise sementes, uma vez que não exigem equipamentos especiais.

Glycine max; pureza varietal; mistura de sementes


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