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Resposta fisiológica de sementes de soja a volumes de calda do tratamento químico industrial e armazenamento em diferentes ambientes

Resumo:

O aumento dos volumes de calda no tratamento industrial de sementes pode aumentar a deterioração e reduzir o potencial fisiológico das sementes, principalmente quando armazenadas em ambientes desfavoráveis. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de volumes de calda, obtidos pela combinação de diferentes produtos químicos, via tratamento industrial, sobre o potencial fisiológico de sementes de soja ao longo do armazenamento em diferentes ambientes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Os fatores foram cinco volumes de calda (0, 600, 1200, 1800 e 2400 mL.100 kg-1 de sementes), obtidos a partir da combinação de diferentes produtos comercialmente utilizados, e três períodos de armazenamento (0, 60 e 120 dias), avaliados separadamente em dois ambientes (armazém não controlado e câmara fria). As variáveis avaliadas foram: germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas em areia, índice de velocidade de emergência, comprimento de plântula (total, parte aérea e raiz) e massa seca (parte aérea e raiz). O potencial fisiológico de sementes de soja é reduzido com o aumento do volume de calda utilizado no tratamento industrial e com o prolongamento do período de armazenamento, no entanto, esse efeito é mitigado pelo armazenamento em condições controladas de câmara fria.

Termos para indexação:
Glycine max (L.) Merrill; germinação; vigor; armazenagem; qualidade fisiológica de sementes

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