Resumo:
O teste de germinação para sementes recém-colhidas de trigo demanda um período de até 20 dias, em virtude da presença de dormência. A possibilidade de redução deste período, proporciona maior rapidez quanto ao destino das sementes, bem com o aumento da capacidade operacional dos laboratórios de análise. Objetivou-se avaliar a eficiência de tratamentos para estimular a germinação de sementes recém-colhidas de trigo, reduzindo-se o período de cinco dias de pré-esfriamento recomendado para a condução do teste. Utilizaram-se sementes de vários genótipos de trigo: BRS Guamirim, BRS Tangará, BRS Pardela, CD 108, CD 116, CD 150, IPR Catuara TM, Frontana, IPR Taquari, Safira e Quartzo, analisadas logo após a colheita e depois de armazenadas por 30 e 180 dias. Em cada época de avaliação (logo após a colheita, 30 e 180 dias de armazenamento), realizaram-se a determinação do teor de água, teste de germinação (em sementes sem pré-esfriamento e com pré-esfriamento entre 5 e 10 ºC por três e por cinco dias), e também realizou-se em cada época de avaliação, o teste de tetrazólio para quantificar a viabilidade e dormência das sementes. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que há eficiência na superação da dormência de sementes de trigo, adotando-se o procedimento de pré-esfriamento entre 5 e 10 °C por três dias.
Termos para indexação:
Triticum aestivum; qualidade fisiológica; quebra de dormência
