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Detecção de Sclerotinia sclerotiorum em sementes de soja pelas técnicas de PCR convencional e quantitativo

Sclerotinia sclerotiorum causador do "mofo branco" na cultura da soja, é responsável por redução da produção e contaminação do solo. A introdução e disseminação da doença podem se dar pelo uso de sementes contaminadas com escleródios e por sementes infectadas pelo micélio. A qualidade das sementes deve ser monitorada por testes de sanidade antes da semeadura. Neste estudo foram utilizadas técnicas de PCR convencional e quantitativo para avaliar a viabilidade de uso das mesmas para a detecção de S. sclerotiorum em amostras de sementes de soja artificialmente e naturalmente infectadas. Para isso, as sementes foram inoculadas usando a técnica do condicionamento osmótico por 0, 24, 48 e 72 horas de contato das sementes com a colônia do fungo e misturadas à sementes sadias gerando incidência de 1, 2, 10, 20 e 100% para cada tempo de incubação. A técnica de cPCR foi sensível para detectar S. sclerotiorum em amostras com, no mínimo, incidência de 1% inoculadas por 72 horas, enquanto que com o qPCR foi possível detectar o patógeno em todas as combinações incidência/potencial de inóculo. A PCR convencional foi capaz de detectar 0,25% de incidência de S. sclerotiorum em lotes de sementes de soja naturalmente infectados adicionando-se uma etapa de pré-incubação das sementes.

sanidade de sementes; detecção molecular; patógeno de sementes; mofo branco


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