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Estado atual do uso de stents na artéria infrapolítea em pacientes com isquemia crítica do membro

Devido ao receio de que a trombose precoce ou a estenose tardia por hiperplasia intimal possam impedir a manutenção da perviedade em vasos de pequeno calibre, o uso de stents pós-angioplastia no leito arterial infrapoplíteo permanece controverso e geralmente é reservado aos casos de resultado subótimo após angioplastia transluminal percutânea (isto é, estenose residual > 50% ou dissecção com limitação do fluxo). Apesar de evidências começarem a favorecer o uso de stents no segmento tibial, é necessário aguardar o resultado de ensaios controlados, randomizados e bem conduzidos para mudar esta estratégia. Sendo estes vasos infrapoplíteos de diâmetro similar às artérias coronárias, os primeiros stents usados neste segmento eram todos stents coronários. Uma vez que se mostrou exeqüível o uso destes stents, a indústria iniciou o desenvolvimento de uma linha de produtos específicos ao segmento infrapoplíteo. Atualmente uma gama de stents tem sido usada e investigada para este fim. Este artigo revê resultados disponíveis na literatura com diferentes stents expansíveis por balão (metal não-recoberto, revestimento passivo, eluição de fármacos), auto-expansíveis e absorvíveis disponíveis para o segmento infrapoplíteo e apresenta recomendações para os futuros avanços tecnológicos dos dispositivos.

Stents; isquemia; arteriosclerose


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