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Artéria hepática acessória: incidência e distribuição

Contexto: As variações anatômicas das artérias hepáticas são comuns. A identificação pré-operatória dessas variações é importante para prevenir lesão inadvertida e complicações potencialmente letais durante procedimentos abertos e endovasculares. Objetivo: Avaliar a incidência, o trajeto extra-hepático e a presença de ramos laterais das artérias hepáticas acessórias definidas como um suprimento arterial adicional para o fígado na presença de artéria hepática normal. Métodos: Oitenta e quatro cadáveres humanos masculinos foram dissecados através de laparotomia mediana transperitoneal. A aorta supracelíaca, o eixo celíaco e as artérias hepáticas foram dissecados, e suas trajetórias foram identificadas para descrever os padrões dos ramos arteriais. Resultados: Anatomia arterial hepática normal foi identificada em 95% dos cadáveres, e seis (5%) tinha artérias hepáticas acessórias. Em cinco cadáveres, a artéria hepática acessória seguia seu trajeto através da fissura para o ligamento venoso, e em um caso a artéria corria adjacente à artéria hepática através da margem do pequeno omento. Um cadáver tinha um ramo unilateral que fornecia sangue arterial para a glândula adrenal esquerda na ausência de qualquer artéria frênica inferior esquerda. Conclusão: A artéria hepática acessória frequentemente segue o trajeto da fissura hepática para o ligamento venoso. Embora comumente encontrado em 5% dos casos, esse achado deve ser identificado durante procedimentos abertos e endovasculares para prevenir lesão inadvertida.

Suprimento arterial hepático; tronco celíaco; artéria hepática acessória; artéria suprarrenal


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