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A TEMPORALIDADE EM “L’ÊTRE ET LE NÉANT”

RESUMO

O presente artigo pretende restituir o exame ontofenomenológico da ipseidade e da temporalidade em “L’être et le néant” (1943) a partir de dois momentos, quais sejam: fenomenologia das três dimensões temporais e ontologia da temporalidade. Este duplo exame não poderá ser pensado sem uma definição prévia do para-si como ipse temporal que falta de... para..., isto é, como ser que, enquanto nada de ser, é uma falta de ser (falta de coincidência consigo) que busca, em vão, preenchê-la. A impossibilidade deste preenchimento (ou impossibilidade de coincidência), como buscaremos evidenciar, é ontologicamente necessária para que a temporalização do serpara-si não se deixe infestar com a inércia típica do ser-em-si.

Palavras-chave
Temporalidade; Ipseidade; Ontologia; Fenomenologia

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